terça-feira, 29 de julho de 2014

Ucrânia: O que viram os satélites dos EUA sobre o avião derrubado

publicado em 29 de julho de 2014 às 12:51

voo
20 de julho de 2014
O que os satélites espiões da Ucrânia viram?
Robert Parry, no ConsortiumNews.com
No calor da última histeria de guerra da mídia norte-americana – que correu para culpar o presidente russo Vladimir Putin pela queda do avião de passageiros da Malaysia Airlines – existe a mesma ausência de ceticismo que fez barulheira no Iraque, na Síria e em outros lugares – perguntas essenciais não são feitas ou respondidas.
A pergunta que não quer calar a respeito da catástrofe sobre a Ucrânia é: o que as imagens dos satélites espiões norte-americanos mostram?
É difícil acreditar que, com toda a atenção que o serviço de espionagem norte-americano tem prestado ao leste da Ucrânia nos últimos seis meses, o transporte de vários sistemas Buk de mísseis antiaéreos da Rússia para a Ucrânia e depois de volta à Rússia não aparecem em lugar algum.
Sim, existem limites para o que os satélites espiões norte-americanos podem ver. Mas os mísseis Buk têm cerca de 16 pés de comprimento e em geral são montados no topo de tanques ou caminhões.
O voo 17 da Malaysia Airlines também caiu durante a tarde, e não à noite, o que significa que a bateria de mísseis não estava escondida pela escuridão.
Então por que essa pergunta sobre as fotos do espião norte-americano dos céus – e o que elas revelam – não está sendo feita insistentemente pela mídia norte-americana?
Como o Washington Post pode publicar uma matéria de primeira página, como a que foi publicada no domingo com o título definitivo: “Oficial americano: russos deram o sistema”, sem exigir das autoridades detalhes a respeito do que revelam as imagens de satélite?
Ao contrário, Micchael Birnbaum e Karen DeYoung do Post escreveram de Kiev:
“Os Estados Unidos confirmaram que a Rússia forneceu lançadores de mísseis sofisticados aos separatistas da Ucrânia do leste e foram feitas tentativas de transportá-los de volta através da fronteira com a Rússia depois que o avião da Malaysia foi derrubado, disse uma autoridade norte-americana no sábado. ‘Nós acreditamos que eles estavam tentando levar de volta para a Rússia pelo menos três sistemas Buk (lançadores de mísseis)’, disse. O serviço de espionagem norte-americano estava ‘começando a ter indícios … há pouco mais de uma semana, de que lançadores russos foram lavados para a Ucrânia, disse a fonte … cuja identidade não foi revelada pelo Post para que ele  discutisse assuntos de espionagem”.
Mas veja como são vagas as afirmações: “Nós acreditamos”, “começando a ter indícios”. E nós devemos acreditar – e, ainda mais relevante, os jornalistas do Washington Post de fato acreditam – que o governo norte-americano com seus serviços de espionagem de primeira não conseguem encontrar três caminhões lentos, cada um carregando enormes mísseis de longo alcance?
O que uma fonte me contou, fonte que já me passou informações precisas em assuntos semelhantes no passado, é que as agências de espionagem norte-americanas têm imagens de satélite detalhadas das baterias de mísseis que provavelmente lançaram o míssil fatal, mas a bateria parece estar sob o controle de tropas do governo ucraniano, vestindo o que parecem ser uniformes ucranianos.
A fonte disse que os analistas da CIA ainda não eliminaram a possibilidade de que as tropas fossem na verdade rebeldes do leste da Ucrânia vestindo uniformes semelhantes, mas a avaliação inicial era de que as tropas eram compostas por soldados ucranianos.
Também foi sugerido que os soldados envolvidos eram possivelmente bêbados indisciplinados, já que as imagens mostram o que pareciam ser garrafas de cerveja espalhados no local, disse a fonte.
Mas, ao invés de pressionar para ter mais detalhes, a grande mídia norte-americana simplesmente passou adiante a propaganda vinda do governo ucraniano e do Departamento de Estado, inclusive ecoando o fato de que o Sistema Buk é “feito na Rússia”, um fato insignificante que é muito repetido.
No entando, usar o argumento do “feito na Rússia” sugere que a Rússia pode ter envolvimento na derrubada do avião, o que é no mínimo enganador e claramente planejado para influenciar os mal informados norte-americanos.
Como o Post e outros meios de comunicação certamente sabem, o exército ucraniano também opera sistemas militares feitos na Rússia, inclusive as baterias antiaéreas Buk; assim, a origem da fabricação não tem valor algum de prova.
Apoiando o regime ucraniano
A maior parte das denúncias contra a Rússia vem de afirmações feitas pelo regime ucraniano, que nasceu de um golpe de estado inconstitucional contra o presidente eleito Viktor Yanukovych no dia 22 de fevereiro.
A derrubada dele veio depois de meses de protestos massivos, mas o golpe mesmo foi liderado por milícias neonazistas que ocuparam prédios do governo e forçaram autoridades do governo Yanukovych a fugir.
Em reconhecimento ao papel chave desempenhado pelos neonazistas, que são ideologicamente descendentes das milícias ucranianas que colaboraram com os nazistas da SS na Segunda Guerra Mundial, o novo regime deu a esses nacionalistas da direita radical o controle de diversos ministérios, inclusive do departamento de segurança nacional, que está sob o comando do antigo ativista neonazista Andriy Parubiy.
Foi esse mesmo Parubiy que os jornalistas do Post procuraram para obter informação que condenasse os rebeldes ucranianos do leste e os russos com relação à catástrofe da Malaysian Airlines.
Parubiy acusou os rebeldes da vizinhança da área do acidente de destruírem provas e de tentarem esconder algo, outro tema que ecoou na grande mídia norte-americana.
Sem se preocupar em informar os leitores a respeito do passado neonazista de Parubiy, o Post o citou como uma testemunha confiável, declarando: “Será difícil conduzir uma investigação completa já que alguns objetos foram retirados, mas faremos o possível”.
Em contraste com as declarações de Parubiy, o regime de Kiev na realidade tem um histórico terrível em matéria de falar a verdade ou de levar a cabo investigações sérias a respeito de crimes contra os direitos humanos.
Ainda estão sem resposta as perguntas a respeito da identidade dos atiradores de elite que atiraram contra policiais e manifestantes na Maidan, no dia 20 de fevereiro, o que deflagrou uma escalada de violência que levou à derrubada de Yanukoviych.
Além disso, o regime de Kiev não esclareceu os fatos a respeito da morte de vários russos étnicos incendiados no prédio da Associação de Comércio de Odessa no dia 2 de maio.
O regime de Kiev também enganou o New York Times (e aparentemente o Departamento de Estado) quando disseminou fotos que supostamente mostravam militares russos dentro da Rússia e mais tarde dentro da Ucrânia.
Depois que o Departamento de Estado endossou a “prova”, o Times deu destaque à reportagem no dia 21 de abril, mas na verdade uma das fotos-chave, supostamente tirada na Rússia, foi na verdade tirada na Ucrânia, destruindo a premissa da reportagem.
Mas aqui estamos novamente, nos apoiando na grande mídia norte-americana, para verificar denúncias feitas pelo regime de Kiev sobre algo tão delicado quanto a Rússia fornecer mísseis antiaéreos sofisticados – capazes de derrubar aviões voando em alturas elevadas, capazes de derrubar vôos comerciais – a rebeldes mal treinados da Ucrânia do leste.
Essa é uma acusação tão séria que poderia levar o mundo à segunda Guerra Fria e, possivelmente – se houver outros erros como este – a um confronto nuclear.
Esses momentos pedem um profissionalismo jornalístico extremo, especialmente ceticismo com relação à propaganda de partes envolvidas.
Ainda assim, o que os norte-americanos viram publicado nos principais meios de imprensa, liderados peloWashington Post e pelo New York Times, foram artigos dos mais inflamados baseados em grande parte em aurtoridades ucranianas não confiáveis e no Departamento de Estado, o principal instigador da crise na Ucrânia.
No passado recente, esse tipo de jornalismo desleixado levou a massacres no Iraque – e contribuiu para a quase deflagração de guerras na Síria e no Irã – mas agora os riscos são bem maiores.
Não importa o quão divertido seja acumular desprezo por uma variedade de “vilões designados”, como Saddam Hussein, Bashar al-Assad, Ali Khamenei e agora Vladimir Putin. Esse desleixo está levando o mundo a um momento muito perigoso, possivelmente o último.

Tradução de Heloisa Villela

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Aviação russa suspeita que alvo era avião de Putin

O avião presidencial russo (acima) e um Boeing 777 da Malaysia Airlines
Uma fonte não identificada da Rosaviatsia (Aviação Russa), a agência que controla e regula o sistema aéreo da Rússia, disse nesta quinta-feira (17) à agência de notícias Interfax que o avião da Malaysia Airlines que foi abatido por um míssil foi confundido como sendo o avião presidencial russo, um Ilyushin-96.
Destroços do avião da Malaysia Airlines
"Quem abateu o Boeing 777 da Malaysia Airlines, poderia ter como alvo um atentado contra o presidente da Rússia, Vladimir Putin, informa a agência russa.
“Posso dizer que o avião do presidente russo e o Boeing malaio intersectaram-se no mesmo ponto e no mesmo nível de voo, mas em momentos diferentes. Isso aconteceu perto de Varsóvia no nível de voo 330 numa altitude de 10.100 metros. O avião do Vladimir Putin estava lá às 16h21, hora de Moscou, o avião malaio às 15h44, hora de Moscou”, disse uma fonte na agência Rosaviatsia.
A fonte sublinhou que “contornos dos aviões são parecidos, assim como as dimensões. Quanto às cores, numa distância tão grande são quase idênticas”.
O presidente russo, Vladimir Putin, informou seu homólogo norte-americano, Barack Obama, sobre a queda da aeronave civil da Malaysia Airlines na Ucrânia, segundo informações divulgadas pela assessoria de imprensa do Kremlin.
Além disso, Putin expressou suas condolências ao primeiro-ministro da Malásia, Najib Tun Razak, em conexão com o acidente, que resultou em inúmeras mortes.
O presidente russo pediu para transmitir suas mais sinceras palavras de simpatia e apoio às famílias e amigos das vítimas. 
Unidades da milícia da auto-proclamada República Popular de Donetsk chegaram ao lugar onde caíram os destroços principais do Boeing 777 da Malaysia Airlines.
Segundo a agência russa de notícias Interfax, o vice-premiê Andrei Purgin declarou que os milicianos encontraram dezenas de corpos pelo local, inclusive de várias crianças.
"Unidades da milícia já estão no local. Elas encontraram que há muito mortos, inclusive crianças", segundo declarou Purgin à Interfax. Segundo dados preliminares entre as vítimas há 80 crianças e 23 cidadãos dos EUA.
O premiê da República Popular de Donetsk, Alexander Borodái, anunciou que as autodefesas estão dispostas a declarar uma trégua de 3 dias com Kiev para que se possa fazer uma investigação do acidente com o avião malaio.
A tragédia de Boeing 777 foi uma provocação de militares ucranianos, considerou o primeiro-ministro da República Popular de Donetsk Alexander Borodai. De acordo com ele, os milicianos não dispõem de armamentos de defesa antimíssil para abater um avião numa altitude de 10 mil metros.
Ele observou que o avião foi abatido por meio de mísseis Buk. O sistema de mísseis antiaéreos Buk se destina à defesa aérea de tropas e instalações. O complexo é capaz de atingir alvos a altitudes de até 25 quilômetros.
O avião estava voando a uma altitude de 10 mil metros sobre o território da Ucrânia, dentro do corredor internacional.
O presidente da União Federal dos Controladores de Tráfego Aéreo, Serguei Kovalev, tinha anunciado a proibição de sobrevoar o território da região de Donetsk devido aos combates.
De acordo com os dados mais recentes no acidente morreram 300 pessoas, 285 passageiros e 15 tripulantes. Anteriormente relataram 285 mortos.
As brigadas de serviços para situações de emergência continuam trabalhando no local.
Conforme declarou o porta-voz da organização mundial, Farhan Hak, respondendo a uma pergunta de um jornalista da Itar-Tass, a ONU não tem informações detalhadas sobre o que aconteceu.
"Esta é uma tragédia, e todos os nossos pensamentos estão com o destino dos passageiros, da tripulação e de suas famílias", disse ele.
Do Portal Vermelho, com informações da Russia Today e Voz da Rússia

domingo, 27 de julho de 2014

Pesquisador faz balanço do desenvolvimento na Amazônia

Universidade Federal do Mamazonas (UFAM)


Os avanços e as dificuldades do projeto Integrando a Amazônia foram abordados em uma mesa-redonda realizada na sexta-feira (25), durante a 66ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que ocorreu em Rio Branco (AC).


Durante o debate, o presidente da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e pesquisador do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), Marcelo Viana, informou que a SBM planeja incentivar “a parte menos satisfatória do projeto”: a plena integração das oito universidades à comunidade nacional da área.

“Estamos trabalhando para levar mais professores e, sobretudo, alunos da região a fazerem estágios nos centros mais desenvolvidos do País”, disse Viana.

Outro objetivo destacado é a criação de programas de pós-graduação nas universidades. “Nós partilhamos a ideia de que deve ser promovida a formação na própria Amazônia, para facilitar a fixação dos pesquisadores”, defendeu Viana.

“Na área de matemática, existem dois programas de mestrado, um na UFPA e outro na UFAM, e, há cerca de quatro ou cinco anos, essas duas universidades se juntaram para criar um programa de doutorado”, complementou o pesquisador.

Viana lembrou que, há duas décadas, não havia pós-graduação consolidada na Região Norte. “Então, sou do time dos otimistas que acreditam que, com trabalho e com recursos, que são insuficientes, mas existem, é possível fazer uma mudança muito profunda no cenário da matemática”, previu Viana.

“Temos um doutorado está em construção. Isso quer dizer que daqui a 15 anos nós podemos ver alguém dizendo que Macapá está à altura de Manaus e Belém. Só tem que fazer o dever de casa. Todos nós temos que fazer o dever de casa”, afirmou o pesquisador.

A mesa-redonda da SBPC também teve como palestrantes as matemáticas Flávia Jacinto, da Ufam, Rubia Nascimento, da UFPA, e Simone Delphin, da Unifap, com participação de pesquisadores de outras universidades envolvidas.

Integrando a Amazônia

A iniciativa é organizada pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e busca desenvolver e consolidar atividades de pesquisa e pós-graduação na Região Norte.

Previsto para ocorrer de agosto de 2011 a julho de 2015, com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), o projeto estimula atividades de pesquisa e ensino de Matemática, nos níveis de iniciação científica e pós-graduação.

O CNPq fornece periodicamente 40 bolsas de iniciação científica para o projeto, distribuídas uniformemente às universidades federais do Acre (UFAC), do Amapá (UNIFAP), do Amazonas (UFAM), do Pará (UFPA), do Oeste do Pará (UFOPA), de Rondônia (UNIR), de Roraima (UFRR) e do Tocantins (UFT).

A cada dois anos, o projeto organiza o Colóquio de Matemática da Região Norte (CMRN), que costuma reunir de 400 a 500 pesquisadores e estudantes de todos os estados da Amazônia. A terceira edição do CMRN ocorrerá em Manaus, de 13 a 17 de outubro.

Fonte: Ministério da Ciência e Tecnologia(via portal vermelho)

quinta-feira, 17 de julho de 2014

quarta-feira, 9 de julho de 2014

VI Cúpula do BRICS



O Brasil sediará, nos dias 14, 15 e 16 de julho de 2014, a VI Cúpula de Chefes de Estado e de Governo do BRICS, que se desdobrará em Fortaleza e Brasília.
Na VI Cúpula, o BRICS conferirá ênfase à inclusão social e ao desenvolvimento sustentável. Sua discussão será orientada pelo tema “Crescimento inclusivo: soluções sustentáveis”. A Cúpula dará início ao segundo ciclo do BRICS, após cada país membro ter sediado uma reunião de Líderes.
A Cúpula de Fortaleza permitirá aos BRICS mostrar os avanços já alcançados, e dar sequência às discussões com vistas à realização do amplo potencial do grupo. Desde a primeira Cúpula, em 2009, o BRICS tem consolidado seu papel como uma força positiva para a democratização das relações internacionais e para o aprimoramento das instituições de governança internacional existentes. Além disso, o BRICS também tem construído uma sólida parceria, com iniciativas de cooperação entre seus membros em mais de 30 áreas distintas.
Entre outros temas, os mandatários dos BRICS deliberarão sobre o Arranjo Contingente de Reservas (CRA) e sobre o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD). O CRA constitui linha de defesa adicional para os países do BRICS em cenários de dificuldades de Balanço de Pagamentos. O NBD financiará projetos de infraestrutura e de desenvolvimento sustentável.
Em Brasília, no dia 16, ocorrerá reunião de trabalho entre os mandatários dos BRICS e Chefes de Estado e de Governo da América do Sul. O diálogo dos Líderes do BRICS com seus contrapartes sul-americanos se insere na prioridade concedida aos países em desenvolvimento na estratégia de "outreach" do BRICS.
No dia 14, serão realizadas, em Fortaleza, no contexto da Cúpula do BRICS, reunião dos Ministros das Finanças e Presidentes dos Bancos Centrais, reunião dos Ministros do Comércio, reunião de Presidentes de Bancos de Desenvolvimento Nacional, Foro Empresarial e encontro do Conselho Empresarial do BRICS.
O Foro Acadêmico do BRICS foi realizado no Rio de Janeiro, em 18 e 19 de março de 2014, e a reunião do Conselho de Think Tanks foi realizada no Rio de Janeiro, em 17 de março de 2014.

acesse: Itamaraty

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Empresa japonesa venderá sensores militares aos Estados Unidos


A empresa japonesa Mitsubishi Heavy Industries exportará sensores que os Estados Unidos utilizam nos mísseis Patriot e, por sua vez, a Casa Blanca cogita revendê-los ao Catar, denunciou o site do jornal Tokiota Nikkei nesta segunda-feira (7).

O plano do consórcio japonês tem grandes chances de ser aprovado no final de julho, ainda mais porque o governo modificou, em abril deste ano, um artigo constitucional para permitir a venda de armas ao exterior.

acesse: http://www.vermelho.org.br/noticia/245402-9

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Atitude e alta tecnologia garantem soberania do país

O Brasil é uma das maiores economias do planeta, uma potência em expansão. Fomos escolhidos como sede dos principais eventos esportivos. Estamos em evidência e em constante progresso, mas como vamos assegurar que tudo isso permaneça como legado para as gerações seguintes? Qual a importância da defesa nacional?


Fonte: portal vermelho

Desintegração do Iraque favorece EUA e Israel

Mapa
 Ao precisar que o Iraque já é um país "dividido" e a independência é um direito dos curdos, Barzani acusou o governo de Bagdá de implementar políticas catastróficas. Ao precisar que o Iraque já é um país "dividido" e a independência é um direito dos curdos, Barzani acusou o governo de Bagdá de implementar políticas catastróficas.




Qualquer decisão para desintegrar o Iraque favorece o plano estadunidense-israelense e é uma traição a esse território, declarou na terça-feira (1º/7) o presidente da Comissão de Segurança Nacional e Política Externa do Parlamento iraniano, Alaeddin Boruyerdi.

Referindo-se às recentes declarações do primeiro- ministro israelense, Benyamin Netanyahu, que apoiou a suposta independência do Curdistão iraquiano, Boruyerdi assegurou que dar um passo adiante a este respeito beneficia os objetivos que o regime israelense busca alcançar na região. 


"Dado que as autoridades curdas fazem parte do governo do Iraque e se consideram cidadãos iraquianos, seu fervor nacional determina que rechacem qualquer desintegração de seu país", manifestou Boruyerdi.

"É normal que a República Islâmica do Irã se oponha seriamente à desintegração de qualquer país islâmico", disse o parlamentar persa, para logo insistir em conservar a integridade territorial do Iraque.

Na terça-feira, o presidente da região autônoma iraquiana do Curdistão, Masud Barzani, deu a conhecer que tem planos de realizar, dentro de alguns meses, um referendo sobre a independência dessa região autônoma.

Ao precisar que o Iraque já é um país "dividido" e a independência é um direito dos curdos, Barzani acusou o governo de Bagdá de implementar políticas catastróficas que levaram os elementos do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) a se aproximarem das fronteiras curdas. 

Fonte: HispanTV e Portal Vermeho

Rússia e EUA são responsáveis pela estabilidade mundial


O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou nesta sexta-feira (4) em uma mensagem a seu colega estadunidense, Barack Obama, que ambos os países têm a responsabilidade pela manutenção da estabilidade internacional e devem cooperar em benefício do mundo inteiro.

Uma mensagem do líder russo a Obama pelo Dia da Independência dos Estados Unidos, destaca que Washington e Moscou como potências com responsabilidade especial em relação à estabilidade e à segurança internacional devem promover a cooperação não só no interesse de seus povos.


Putin reafirmou a esperança de que as relações entre ambos países continuem se desenvolvendo apesar de todas as dificuldades e divergências, e "sobre um fundamento pragmático e igualitário" de respeito mútuo, informa um comunicado do serviço de imprensa do Kremlin.

Depois do golpe de estado na Ucrânia em 22 de fevereiro com o apoio direto dos Estados Unidos e a rejeição da Rússia, as relações entre ambas potências pioraram.

Devido à ameaça de grupos neofascistas usados como tropa de choque pela oligarquia que tomou o poder em Kiev, a península da Crimeia realizou um referendo no qual 96,77% da população apoiou a independência em relação à Ucrânia e a reunificação com a Rússia.

Moscou apoiou essa iniciativa que derroga a decisão tomada pelo Partido Comunista da União Soviética em 1954 de colocar sob jurisdição da República Socialista da Ucrânia essa península que foi parte de Rússia desde 1783.

Washington e seus aliados europeus reagiram impondo sanções contra vários políticos, empresários e corporações russas, decisão que Moscou qualifica de contraproducente.

Sob pressão da Casa Branca, o Ocidente mantém a ameaça de ampliar sua represália e em particular causar dano a setores da economia russa se o conflito provocado pelo golpe de estado na Ucrânia não diminuir de tensão.

Em declarações ao diário Kommersant, o vice-chanceler russo Serguei Ryabkov advertiu que Washington faz das sanções uma nova arma ofensiva, e explicou que, ainda que Moscou não pensa em se deixar arrastar a uma "corrida armamentista", tem direito a procurar as formas de se defender.

Dá a impressão de que nas estruturas de poder de Washington se chegou à conclusão de que às vezes é mais fácil e barato recorrer às sanções que à tradicional utilização da força militar contra alguém. Isto é, estamos perante uma nova arma ofensiva, disse o vice-ministro.

Ryabkov explicou que a Rússia não se propõe a participar de uma corrida armamentista nem dar uma resposta simétrica.

"Não o faremos. Mas nos vemos obrigados a procurar um antídoto, uma arma defensiva frente à ofensiva. É o que vamos fazer", reafirmou o vice-ministro.

Fonte: Prensa Latina e Portal vermelho