quinta-feira, 2 de junho de 2011

Separatismo versus Paraensismo, a montagem dos destacamentos para a guerra




A Associação Comercial do Pará lança, nesta quinta-feira (2), o Comitê em Defesa do Pará, que defende a não divisão do Estado. O Comitê tem como objetivo levar à sociedade informações sobre o tema e defender o território paraense. Inicialmente, é composto por Sérgio Bitar (ACP), Oswaldo Tuma (ACP), José Conrado (Fiepa), Zenaldo Coutinho (Deputado Federal) e Eduardo Costa (Corecon).


O Comitê funcionará na sede da ACP, no 4º andar. Sérgio Bitar, presidente da Associação, informa que o mesmo estará aberto a quem queira participar e dar o seu voto contra a divisão do Pará, que a sociedade estará indo às urnas para votar a favor ou não da criação dos Estados do Tapajós e Carajás.


Serviço - Lançamento do Comitê em Defesa do Pará, no daia 2 de junho, às 18h30, na Associação Comercial do Pará. Mais informações pelo telefone 4005– 912 (Lucio Cavalcanti - Superintendente).

fonte: http://www.orm.com.br/plantao/noticia/default.asp?id_noticia=535410

AS RAZÕES DO PARAENSISMO. Ou parauarismo

Sérgio Martins PANDOLFO*

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades;
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo mundo é composto de mudanças,
Tomando sempre novas qualidades

Camões, Soneto (fragmento)

Paraensismo tem sido empregado muito frequentemente, e parece haver sido cunhado pelo ex-governador Almir Gabriel (castanhalense de boa cepa), com o intuito, muito positivo, de elevar o orgulho, a autoestima dos nascidos neste torrão do Norte.
Trata-se de atitude louvável e altamente salutar, a fim de neutralizar o negativismo, o amofinamento que já há algum tempo vinha minando o alter-ego de nosso povo, principalmente depois que alguém, aleivosamente, adjetivou nossa bela capital e nosso Estado de terra do “já teve”, expressão que, a par de incutir no povo a idéia de retrocesso, de definhamento, denota profundo desapreço ou desamor pelo que temos e pelo que somos.


fonte: http://www.recantodasletras.com.br/artigos/1751773

2 comentários:

  1. "É parada dada" pelo blog as movimentações que hoje vermos os dois lados buscam reforçar seus exercitos para contenda.

    Algo interessante é o perfil dos comandante de ambos os lados, por ai teremos os métodos, interesses, virtudes, defeito, moral ou política.... para batalha.

    continua...

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  2. OPOSIÇÃO AOS PLANOS DA REITORIA EXPANDIR MAIS A UFPA PARA O INTERIOR

    ======
    Dias atrás, a PROPESP divulgou a carta de Boa Vista, documento produzido
    no Fórum de Pró-Reitores de Pesquisa e de Pós-Graduação - Regional
    Norte, com um preciso diagnóstico sobre o desenvolvimento científico e
    tecnológico na região.

    Aproveito para passar uma impressão pessoal sobre o assunto, no que diz
    respeito ao desenvolvimento da pesquisa e do ensino de Matemática na
    região e também, no final do e-mail, faço uma proposta para melhorar a
    produção científica na região. Essa visão pessoal talvez não ajude
    muito na tentativa de sensibilizar os órgãos de fomento para a nossa
    causa, mas ajuda, acredito, a entender um pouco esse nosso atraso. Quanto
    à proposta, espero a contribuição dos colegas, para que juntos, possamos
    levar ao nosso Pró-Reitor, Prof. Emannoel Tourinho.

    As Universidades Públicas instaladas no Norte, em particular a UFPA, em
    decorrência das dimensões continentais da região, fizeram a opção da
    interiorização com o objetivo de levar o conhecimento científico a cada
    município da região. O modelo que foi adotado foi um modelo diferente ao
    adotado pela USP, por exemplo. A interiorização da USP respeitava a
    vocação das regiões em que ela se instalava. O modelo da UFPA precisava
    levar cursos básicos, como por exemplo, Matemática, Letras e Pedagogia.
    Quando olhamos hoje, avaliamos que esse modelo deu certo, haja vista o
    curso de Biologia de excelência que temos em Bragança e outros cursos que
    deverão se tornar cursos de excelência, sem falar na oportunidade que
    alunos do interior do Estado tiveram para ingressar em programas de
    Mestrado e Doutorado.

    Entretanto, um preço muito alto também foi pago. Na Matemática é grande
    o número de Doutores que não publicaram suas teses de doutorado e é
    também grande o número de "mortes científicas". A causa disso, creio,
    é o incentivo financeiro que os professores recebiam e ainda recebem para
    participar dos cursos de interiorização. Um curso de 90 horas que é dado
    em 10 dias rende 6 bolsas de 1.300,00, valor este superior ao valor da
    bolsa de produtividade nível 2 do CNPQ. Esses cursos ocorriam e ainda
    ocorrem no período de férias, período este que a área de Matemática
    utiliza para os chamados cursos de verão, que nada mais é que a
    movimentação docente entre as instituições, visando essencialmente o
    fomento a pesquisa. Sem falar que os Professores que ainda não tem o curso
    de Doutorado, não querem mais se ausentar das suas instituições visando
    a sua qualificação profissional, pois não querem perder a oportunidade
    da complementação salarial através desses cursos de 10 dias.

    Assim, a pesquisa em Matemática e, por consequência, o trabalho de
    orientação, tornou-se um trabalho de poucos abnegados que muitas vezes
    trocam a oportunidade de dar um curso de 10 dias e ganhar 6.500,00 por
    passar 10 dias em outra instituição fazendo pesquisa. Infelizmente este
    preço alto continua sendo pago.
    .
    .
    .
    Abraços

    Giovany Figueiredo - Coordenador do PPGME - Programa de Pós-Graduação em
    Matemática e Estatísitica

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