
Sergio Nunes professor da UFPA
4 de agosto de 2011 20:46
Este debate é interessante. Espero que esse espaço consiga dinamizar as diversas posições sobre a divisão, ou ainda, sobra a emencipação do Tapajós. Existem vários argumentos acerca dos que preferem a não divisão e, que são, sem dúvida, consistentes, mormente neste instante da vida política nacional em que vivemos atordoados com as ações dissolutas da sociedade brasileira. Tem também os argumentos administrativos e financeiros e há ainda o passionalismo estreito e cego daqueles que não ousam pensar. Tudo isso sabemos. Mas, também sabemos, que o estado é continental, as políticas públicas são mais lerdas e escassas e as verbas acabam no ralo dos municípios longíquos e encurralados pelos currais calejados. Sabemos, também, que há historicamente, um grito de emancipação do baixo amazonas, além do que é uma região voltada para o turismo ecológico que pode ser muito melhor explorado e aproveitado. As políticas públicas tornam-se muito mais celeres e eficazes, muito mais participativa e, nada mais justo aos tapajoaras o direito a emancipação. No entanto, jamais entregaremos Carajás, este jamais será dividido, jamais entregaremos nossa riqueza mineral e, assim dividiremos o território igualmente. Uma vez, dividido em Tapajós e Pará, nossa força eleitoral será muito mais fortalecida, pois seremos muito mais superiores em voto que Carajás e, o Tapajós uma vez desmembrado não mais participará deste outro ciclo. Assim teremos muito mais condições de desenvolvimento efetivo porque seremos menores e teremos mais dinheiro. Além do que nos livramos de determinados agentes maléficos a nossa terra.
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