quinta-feira, 5 de julho de 2012

AS FORÇAS ARMADAS NA AMAZÔNIA




O perfil alongado da Amazônia brasileira, avançando para Oeste do território sul-americano, foi construído pela audaciosa e inteligente ação dos pioneiros exploradores portugueses, tão logo efetivou-se a unificação dos reinos de Portugal e da Espanha, tornando sem significado o Tratado de Tordesilhas, que delimitava o território recém-descoberto e concedia aos Lusitanos apenas a faixa litorânea, a Leste do meridiano acordado e que cruzava nosso país de Norte a Sul, tendo aproximadamente a atual cidade de Rio Grande, como seu ponto de referência nas proximidades do Rio da Prata, por onde incursionavam os espanhóis, para a exploração das novas terras a que tinham direito de posse.

Unificadas as monarquias ibéricas, em 1580, e com a união dos esforços, a mando dos reis da Espanha, seriam os invasores ingleses e holandeses, que já, àquela época, cobiçavam as riquezas da região, expulsos do delta amazônico em 1616, tendo sido edificado na ocasião o Forte do Presépio, que daria origem à cidade de Belém.

A partir dessa fortificação, sucederam-se repetidas explorações fluviais em direção ao interior, tendo os portugueses a chance de avançar pela grande malha hidroviária, povoando pontos estratégicos com militares e organizações religiosas, os quais, recebendo topônimos portugueses, iam cimentando a lusitanidade naquelas remotas paragens.

Esses sítios transformaram-se em cidades homônimas de portuguesas, tais como Soure, Bragança, Santarém, Alenquer, Óbidos e muitas outras. Paralelamente consolidaram os limites fronteiriços do território conquistado, implantando um cinturão de fortificações militares, sediadas em Macapá, São Joaquim, São José, São Gabriel, Tabatinga e Príncipe da Beira, entre outras.

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