Brasil deve fechar convênios com Rússia para equipar Forças Armadas com baterias antiaéreas, além da produção de mísseis. Embraer deve firmar acordos na área de defesa. Banco de fomento para o Brics poderá ser lançado.

Medvedev vai participar da 6ª reunião da Comissão de Alto Nível de Cooperação Rússia-Brasil – copresidida por Temer e Medvedev. Na lista de discussões está, ainda, a criação de um banco de desenvolvimento para fomentar empresas dos países que compõem o Brics – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
"A visita de Medvedev tem um grande significado. Apesar de o comércio entre os dois países ter aumentado muito, temos pontos a serem resolvidos, como por exemplo, o embargo da carne pelos russos e a compra dos aviões caça Sukhoi para a Aeronáutica", frisou Paulo Carvalho, professor de Ciências Políticas da Universidade de Brasília (UnB).
Para equipar suas Forças Armadas, o Brasil deve comprar dos russos três baterias antiaéreas de alta tecnologia Pantsir S1– que lança mísseis terra-ar com alcance de 20km e 15km de altitude – e realizar, ainda, um acordo joint venture entre Embraer, Avibrás e Odebrecht Defesa e Tecnologia para produzir mísseis Igla-S, que podem ser disparados a partir do ombro de um soldado. Em todos os casos, os russos teriam disposição de transferir tecnologia para o Brasil. O valor da operação ainda não foi definido.
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