Equador anuncia saída do Tratado do Rio
Acordo determina que um ataque contra um dos signatários do acordo será considerado um ataque contra todos
O chanceler Ricardo Patiño acrescentou que a medida é um passo a mais na construção de uma “doutrina continental de segurança e defesa adaptada ao mundo contemporâneo e a serviço da construção de um mundo, mais justo e igualitário, que fomente relações pacíficas entre os Estados”.
O presidente Correa também comentou a retirada do Tiar, mencionando o caso da disputa entre a Inglaterra e a Argentina pelas Ilhas Malvinas em 1982. “O tratado ficou ferido de morte após a guerra das Malvinas, porque os Estados Unidos negaram apoio à Argentina, que havia sido atacada pelos britânicos”, disse.
Durante uma Assembleia da OEA, em junho do ano passado, a Nicarágua, o Equador e a Venezuela fizeram um acordo, também seguido pelo México e o Peru, para abandonar o Tiar.
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