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quarta-feira, 30 de novembro de 2011
O Pará depois do plebiscito
O Pará depois do plebiscito
Independentemente do resultado do plebiscito, o Pará estará, inevitavelmente, dividido. E não há com que se preocupar, caso a vitória seja do "Sim".
A vida da população do Pará remanescente não será afetada em absolutamente nada, exceto pelo fato de que a forma e extensão geográfica do estado do Pará estarão alterados, dados estes que mais de 90% dessa mesma população não têm a menor noção de quais são.
Não há também com que se preocupar, caso o "Sim" tenha sucesso, com a vida da população dos dois novos Estados. A verdade é uma só: a vida dessa população melhorará muito com o "Sim". Negar isto é a maior mentira que alguém poderá pregar.
Preocupante, e muito, é a possível vitória do "Nao". E se falarmos em probabilidades, ela não é pequena. Em sendo vitorioso o "Nao", novamente a vida da população do Pará que seria remanescente não será absolutamente afetada em nada e mais de 90% continuarão sem saber quais são a forma e a extensão geográfica do Estado.
Ou seja, o plebiscito e seu resultado não acrescentam e nem retiram nada da população da região metropolitana de Belém e nororete do Pará. Nem mesmo conhecimento de geografia. Isto só interessa à elite dominante e aos políticos da Região Metropolitana de Belém.
As consequências desatrosas, caso o "Nao" sagre-se vencedor, ocorrerão nas regiões divisionistas (Carajás e Tapajós). Não tenham dúvidas de que aquilo que já é ruim ficará muito pior. A mão pesada do Estado - que nas regiões é traduzida pela quase ausência - se mostrará muito mais dolorosa. A vida da população dessas regiões não será nada fácil. Dizer que não haverá retaliações é outra grande mentira que ninguém, sério, ousaria pregar. Os senhores do Estado serão impiedosos!
Portanto, esse plebiscito interessa, de verdade, apenas para a população das regiões divisionistas e para a casta dominante de Belém, que, independentemente da coloração partidária, faz parte da mesma trupe que domina a política paraense há várias décadas.
Para a população da Região Metropolitana de Belém, que decidirá verdadeiramente o plebiscito, o resultado não tem importância nenhuma em suas vidas. Estão na zona de conforto dos cavalos em desfile de 7 de setembro. Serão apenas a grande e mais importante massa de manobra.
Cabe saber quem será o melhor manobrista. E como na última eleição para o governo, temos baianos e paraenses na direção e em lados opostos. Os baianos falharam naquela.
Preventivamente, cabe aos que buscam os louros de uma possível vitória do "Sim" saber que suas também deverão ser as responsabilidades pelas mazelas e nefastas consequências, para as populações divisionistas, de uma possível vitória do "Nao".
Grandeza será não se furtarem a isto.
fonte: http://blogdoespacoaberto.blogspot.com/2011/11/o-para-depois-do-plebiscito.html
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