sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Putin aprova nova doutrina militar da Rússia

Rússia, Putin, doutrina militar Foto: RIA Novosti/Alexei Druzhinin

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, assinou o decreto "Sobre a Doutrina Militar da Federação da Rússia", segundo comunica o site oficial do Kremlin.
O documento atualiza a doutrina em vigor. De acordo com o site oficial do Conselho de Segurança da Rússia, as mudanças "estão relacionadas, principalmente, com o surgimento de novas ameaças para a Federação da Rússia, que se tornam patentes na situação na Ucrânia e em torno dela, assim como nos acontecimentos na África do Norte, Síria, Iraque e Afeganistão".

"Na luta das principais potências mundiais por seus interesses, tornaram-se típicas as ‘ações indiretas’, a utilização do potencial de protestos populares, organizações radicais e extremistas e empresas militares privadas; a OTAN aumenta sua capacidade ofensiva nas imediações das fronteiras da Rússia; estão sendo tomadas medidas ativas para implantar o sistema de defesa antimísseis global", destaca, em particular, o comunicado do Conselho de Segurança russo.
A nova edição da doutrina militar da Federação da Rússia coloca o aumento do potencial das forças da OTAN entre as principais ameaças militares externas para a Rússia
Fonte: Voz da Rússia

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Cierra ciclo 31 de los Diálogos de Paz

El quinto y último grupo de representantes de las víctimas fue recibido el martes.re 2014

Las delegaciones de paz de las Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia-Ejército del Pueblo (FARC-EP) y del gobierno colombiano cierran este miércoles el ciclo 31 de los diálogos que sostienen desde noviembre de 2012.
El día martes, el quinto y último grupo de víctimas del conflicto, ofrecieron sus opiniones y propuestas en la mesa de conversaciones, encabezados por el exvicepresidente Humberto de la Calle y el comandante guerrillero Iván Márquez.
Los afectados por el conflicto pidieron a las partes realizar gestos concretos que permitan generar confianza en el proceso de paz, e instaron a la sociedad colombiana a promover un cambio de mentalidad que impulse la participación activa de la ciudadanía en este esfuerzo.
Con este grupo de víctimas se completó el total de 60 personas seleccionadas por la Conferencia Episcopal de Colombia, la oficina de ONU en ese país y la Universidad Nacional para asistir a La Habana a ofrecer sus visiones y propuestas

Cronología de los Diálogos de Paz
Se prevé que al finalizar las conversaciones presenten una declaración conjunta en el Palacio de Convenciones de La Habana, sede permanente de estos contactos.
Los Diálogos de Paz se reanudaron tras ser suspendidos temporalmente por laretención del general Rubén Darío Alzate y sus acompañantes – el cabo primero Jorge Rodríguez y la abogada Gloria Alcira - a mediados de noviembre pasado.
Las personas fueron retenidas tras ingresar a una zona de guerra vestidos de civil. La liberación se dio en el departamento Chocó, al noroeste de Colombia. Tras la retención, el Presidente Santos suspendió temporalmente las negociaciones de paz en Cuba.

Telesur

Cúpula do Mercosul começa na Argentina com reunião de chanceleres


Cúpula do Mercosul começa na Argentina com reunião de chanceleres

Os chanceleres dos países do Mercado Comum do Sul (Mercosul) se reúnem nesta terça-feira (16) na Argentina para os preparativos prévios à Cúpula do bloco regional que se inicia amanhã. Os ministros de Relações Exteriores examinarão o rascunho de Declaração Final que deverá ser aprovada amanhã quarta-feira pelas chefas e chefes de Estado da Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela, os atuais membros plenos. A Bolívia está em vias de se incorporar.

Reprodução
Mercado Comum do Sul (Mercosul)Mercado Comum do Sul (Mercosul) O encontro ministerial terá lugar na Escola do Centenário, uma das sedes da edição 47 das cúpulas desse órgão regional que tem como países associados Chile, Colômbia, Equador, Peru e Suriname.

Segundo a programação, o encontro de Chanceleres será na parte da manhã, e se somarão os ministros de Economia dos Estados membros, mais s Bolívia e as diferentes delegações.

De sábado até esta segunda-feira ocorrerão na Escola do Centenário as primeiras reuniões técnicas, preparatórias da Cúpula que terá como sede o Centro de Convenções da Velha Usina de Paraná.

O Grupo do Mercado Comum também deliberou, com a participação de servidores públicos, assim como a equipe de redação da declaração conjunta dos Presidentes, que será revisada pelos Chanceleres nesta terça-feira.

No domingo também se reuniram o Foro de Consulta e Concentração Política e a Comissão de Comércio do Mercosul.

A presidenta Cristina Fernández, cujo país ostenta a presidência rotativa do bloco, está prevista para chegar nesta terça-feira à noite, segundo anunciou a casa Executiva, para receber os dignatários à Cúpula que começará na quarta-feira às 10:30 hora local.

"Na cúpula vão se aprofundar vínculos e será marcado o rumo a seguir, progredindo e levando inclusão à cada um de nossos países", manifestou o governador da província anfitriã, Sergio Urribarri.

Os anfitriões esperam que uma vez mais o bloco reafirme seu apoio ao governo argentino frente ao conflito desatado pelos fundos abutre e sua reivindicação de soberania sobre as Ilhas Malvinas.

Além disso, segundo está previsto, os estadistas debaterão sobre a necessidade de abrir o mecanismo a acordos comerciais com outros blocos da Europa, Euroásia e países e associações asiáticas, ao tempo de procurar convergências na região, por exemplo, com a Aliança do Pacífico.

Na quinta e sexta-feira foi realizada no Paraná a Cúpula Social do Mercosul, cujo documento final, entre outros pontos, destacou a satisfação dos participantes pela incorporação da Bolívia em breve ao bloco.

Fonte: Prensa Latina/Vermelho

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Escócia rejeita separação do Reino Unido em plebiscito

Escócia (Reuters)

Comparecimento nas urnas foi recorde e contagem atravessou a madrugada na Escócia
A Escócia votou para continuar como parte do Reino Unido, rejeitando a independência em plebiscito realizado na quinta-feira.
A apuração das urnas nas 32 regiões administrativas escocesas foi concluída na manhã desta sexta-feira. O "Não" (contra a independência) obteve 2.001.926 de votos, contra 1.617.989 do "Sim". Em percentuais, a vitória foi de 55,3% contra 44,7%.
O comparecimento às urnas foi alto, com participação de 84,59% dos eleitores registrados - o maior em um pleito no Reino Unido desde que as mulheres conquistaram o direito ao voto, em 1928.
O plebiscito encerrou dois anos de campanha e dá início a um processo de devolução de mais poderes à Escócia.
O primeiro-ministro, David Cameron, disse logo após o anúncio do resultado que o Reino Unido vai cumprir agora as promessas de dar mais poderes ao Parlamento escocês. Cameron, que sempre fez campanha contra a independência, se disse contente com o resultado.
O primeiro-ministro escocês, Alex Salmond, que liderou a campanha pela independência, aceitou a derrota e pediu por união e para que as promessas de devolução de maiores poderes ao Parlamento escocês sejam cumpridas.
"Os partidos a favor da união fizeram promessas no final da campanha para devolver poderes à Escócia", disse ele a simpatizantes. "A Escócia espera que (essas promessas) sejam honradas rapidamente".
Mais de 4 milhões de pessoas – ou 97% do eleitorado – se registraram para votar no plebiscito. Pela primeira vez, eleitores de 16 e 17 anos também puderam participar da votação.
Salmond disse que o plebiscito e o alto comparecimento são um "triunfo para o processo democrático" e prometeu que cumprirá sua promessa de respeitar o resultado e trabalhar pelo benefício da Escócia e o Reino Unido.
Ele também destacou que partes da comunidade alheias à política foram engajadas pela campanha e pediu a seus partidários que refletissem o que tinham alcançado. "Não acredito que nenhum de nós, não importa quando entramos na política, teria pensado que tal coisa seria verossímil ou possível", disse ele.
Salmond (AP)
Primeiro-ministro escocês, Alex Salmond, pediu o cumprimento de promessas de maiores poderes
Escócia (Getty)
Partidários do "Não" reagem ao anúncio de resultados na Escócia em plebiscito que rejeitou independência
O político trabalhista e ex-ministro das Finanças britânico Alistair Darling, que liderou a campanha "Melhor Juntos" - contrária à independência -, disse que os escoceses "escolheram unidade ao invés de divisão e mudanças positivas ao invés de uma separação desnecessária".
"É um resultado importante para a Escócia e também para o Reino Unido como um todo", disse.
Segundo ele, o resultado "reafirma tudo o que temos em comum e os laços que nos unem" e disse: "Que eles nunca sejam quebrados".
Darling reconheceu que a campanha apontou para a necessidade de mudanças, e apontou para o alto comparecimento nas urnas, dizendo que pessoas alheias à política participaram do plebiscito em grandes números. "Ao comemorarmos, vamos também ouvir", disse ele.

15 horas de votação

Os eleitores tiveram de responder à pergunta: "A Escócia deve se tornar independente"?
Glasgow, a maior área administrativa da Escócia e a terceira maior cidade na Grã-Bretanha, votou a favor da separação - 194.779 contra 169.347. Dundee, West Dunbartonshire e North Lanarkshire também votaram pelo "Sim".
Mas a capital escocesa, Edimburgo, rejeitou independência - 194.638 votos contra 123.927. O "Não" também venceu em Aberdeen por uma margem de 20.000 votos. A rejeição à independência também teve ampla vantagem em muitas outras áreas.
Escócia (EPA)
Contagem de votos de plebiscito ocorreu durante a madrugada
Escócia (AP)
Celebrações foram realizadas em diversas cidades na Escócia com anúncio de resultados
Escócia (Getty)
Partidária da independência chora diante de resultado de plebiscito que rejeitou separação da Escócia
O plebiscito começou às 7h locais (3h de Brasília) de quinta-feira e durou 15 horas, terminando às 22h locais (18h de Brasília).
A votação transcorreu tranquilamente em boa parte do dia nas 5.579 seções eleitorais espalhadas por todo o território escocês.
Segundo a Comissão Eleitoral, responsável pela votação, as seções eleitorais permaneceram cheias durante o dia, mas não houve registro de longas filas.
fonte: BBCBrasil

Bielorússia recebe nova reunião de negociação sobre a paz na Ucrânia

 Mulher deposita flores em local afetado pelos bombardeios do governo ucraniano contra Lugansk, no leste, no início de junho.

Reuters/Gleb Garanich - Mulher deposita flores em local afetado pelos bombardeios do governo ucraniano contra Lugansk, no leste, no início de junho.

A segunda rodada de negociações de paz na Ucrânia será realizada nesta sexta-feira (19) em Minsk, capital da Bielorrússia, assim como ocorreu no primeiro encontro, em 5 de setembro, quando foi acordado o cessar-fogo entre as forças ucranianas e os separatistas pró-russos. O anúncio foi feito ontem pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros da Bielorrússia.

Além das partes em conflito, participaram da primeira rodada de negociações de paz representantes da Rússia e da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (Osce). Até o momento, apesar de algumas violações pontuais, o cessar-fogo tem sido considerado globalmente respeitado.

O ex-presidente da Ucrânia Leonid Kuchma, que representa o país nas negociações, declarou que as conversações devem ser difíceis. Segundo ele, a expectativa é que seja aprovado um documento que indique as ações a serem tomadas para a implementação do protocolo adotado desde a última reunião.

No dia 5 de setembro, o governo ucraniano e a população do leste do país acordaram um plano de paz para terminar com o conflito armado, que já dura mais cinco meses. Entre os 12 pontos que compõem o plano, além do cessar-fogo, está prevista a troca de prisioneiros, a criação de corredores humanitários e a concessão de um estatuto especial às zonas controladas pelos rebeldes no Leste da Ucrânia.

Donetsk e o exército ucraniano planejam nova troca de prisioneiros
Uma nova troca de prisioneiros será realizada pelas milícias de Donetsk e os militares ucranianos no próximo sábado (20), segundo informações de Daria Morozova, chefe do comitê para assuntos de prisioneiros de guerra da República Popular de Donetsk.

"A troca vai ser realizada às 12h00", detalhou. Espera-se que de cada lado sejam trocados 50 prisioneiros.
A troca ocorre como parte do acordo de trégua realizado no início de setembro. Outros pontos para a manutenção do cessar-fogo e a forma de aplicação destas resoluções serão discutidos nesta sexta-feira.

Da redação do Vermelho,
com informações da Agência Brasil e da Voz da Rússia

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

A escalada chinesa na Argentina

Com o titulo "A escalada chinesa na Argentina" a revistaonline VOTO, faz várias análises acerca das relação da argentina com Brasil, sua história e presença chinesa no país dos hermanos, acompanhanhem abaixo:



   A revista trás informações sobre o avanço chines no pais vizinho, porém, rarefeita de uma análise baseada nas referências da Relações Internacionais de poder na AmericanaLatina e as consequencias desse modelo de acumulação pra integração, todavia pode ser considerada de uma leitura interessante de facil namoro por ser tratar de mera resportagem em escala planetária.


FONTE: REVISTAVOTODIGITAL

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Putin prevê acordo de paz na Ucrânia até sexta e pede apoio de rebeldes

Voluntários treinam com forças ucranianas (foto: Reuters)

Proposta de cessar-fogo de Putin deve ser discutida por ucranianos e rebeldes
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou nesta quarta-feira esperar que um cessar-fogo seja estabelecido entre forças do governo ucraniano e rebeldes pró-Rússia até a sexta-feira.
Em declarações durante uma visita à Mongólia, Putin pediu que os rebeldes colaborem e suspendam seu avanço militar no leste ucraniano. Por outro lado, ele também pediu que forças do governo de Kiev se retirem da área.
O líder russo propôs um plano com sete pontos (veja tabela abaixo) para chegar ao cessar-fogo que teria sido apoiado pelo presidente ucraniano Petro Poroshenko. Os dois conversaram por telefone.
"Nossas visões sobre como resolver o conflito, assim me parece, são muito próximas", disse Putin.
A proposta deverá ser discutida na sexta-feira em uma reunião em Minsk, capital de Belarus, entre representantes da Rússia, dos rebeldes e da Ucrânia.

Pressão

A divulgação da proposta ocorre em um momento em que a Rússia é pressionada pela União Europeia, que discute a adoção de novas sanções contra o país, e após a decisão da França de suspender da venda de um navio de guerra a Moscou.
Segundo o correspondente da BBC em Moscou Oleg Boldyrev, se aprovado, o plano de Putin deve ser desfavorável à Ucrânia na medida em que consolidará as posições de separatistas pró-Rússia nas regiões de Donetsk e Luhansk.
Há algumas semanas as discussões sobre um possível cessar-fogo tinham como ponto principal a saída dos rebeldes dessas regiões.
Cerca de 2,6 mil pessoas foram mortas e mais de 1 milhão foram deslocadas de suas regiões desde que o conflito começou, em abril.

O plano de Putin para chegar a um cessar-fogo na Ucrânia

  • Forças do governo e rebeldes devem interromper "operações de ação ofensiva";
  • Militares ucranianos devem se retirar para áreas a partir de onde não possam bombardear áreas com população;
  • Monitoramento internacional do cessar-fogo;
  • Suspender o uso de aviação militar contra civis;
  • Troca incondicional de prisioneiros;
  • Estabelecimento de um corredor humanitário para a retirada de refugiados e entrega de ajuda;
  • Reconstrução de infraestrutura destruída.
Logo após a divulgação do plano de Putin, autoridades russas afirmaram que ele não abre caminho para um cessar-fogo entre a Ucrânia e a Rússia.
"Putin e Poroshenko realmente discutiram os passos que podem contribuir para um cessar-fogo entre a milícia e as forças ucranianas. A Rússia não pode fisicamente concordar com um cessar-fogo porque não faz parte do conflito", teria dito o secretário de imprensa de Putin, Dmitry Peskov, à agência de notícias RIA Novosti.
Apesar de Putin ter afirmado que o presidente ucraniano tem uma visão muito próxima à sua sobre um cessar-fogo, o premiê da Ucrânia, Arseniy Yatsenyuk, rejeitou o plano e disse que ele é uma tentativa russa de iludir o Ocidente.
O premiê afirmou que, com essa ação Moscou, tenta confundir a comunidade internacional às vésperas da reunião de cúpula da Otan – que ocorrerá na quinta-feira no País de Gales – e no momento em que a União Europeia prepara uma nova onda de sanções.
"O melhor plano para acabar com a guerra da Rússia contra a Ucrânia deve ter apenas um elemento: que a Rússia retire suas tropas, seus mercenários e seus terroristas do território ucraniano", afirmou Yatsenyuk.
Já os rebeldes pró-Rússia afirmaram que apoiam as propostas de Putin, mas não acreditam que o presidente da Ucrânia cumprirá o cessar-fogo.

Presidente russo Vladimir Putin (Foto: AP)
Plano de cessar-fogo é apresentado por Putin na véspera de cúpula da Otan
A caminho do País de Gales para a cúpula do Otan, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, reiterou que há indícios “comprovados” de que tropas russas estão lutando em território ucraniano.
A afirmação foi feita durante um discurso em Tallinn, capital da Estónia, no qual Obama assegurou que a Otan protegerá todos os seus Estados-membros em caso de conflito.
O presidente americano disse que defender as capitais das repúblicas bálticas seria tão importante quanto proteger Paris, Berlim e Londres.
Ele afirmou que o cenário de uma Europa unida e pacífica está sendo ameaçado por uma tentativa de Moscou de alterar as fronteiras na região por meio das armas. Ele também incentivou os membros da aliança militar a sinalizar também seu apoio ao governo ucraniano.
A reunião de cúpula da Otan deve discutir na quinta-feira a criação de uma força militar de resposta rápida para proteger os países-membros contra uma eventual agressão russa.
Segundo o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, essa força teria tropas enviadas pelos Estados-membros em um sistema rotativo e poderia entrar em ação em 48 horas.
Para que ela possa entrar em funcionamento, a Otan deve armazenar armas e suprimentos em locais estratégicos nos territórios dos Estados-membros. A ideia é que esses recursos permitam que as tropas possam viajar rapidamente e atacar com força total se necessário.
Segundo a Otan, dessa forma seria possível proteger seus membros do leste europeu sem violar tratados que impedem o estabelecimento de bases permanentes tanto russas como da Otan na região.
Também nesta quinta-feira a Polônia revelou detalhes de exercícios militares liderados pelos Estados Unidos que envolverão tropas da Otan na região.
O Ministério da Defesa polonês afirmou que o exercício anual da Otan chamado "Rapid Trident 14" será realizado na Ucrânia – que não é membro da aliança.
A manobra envolverá centenas de militares de países como Estados Unidos, Grã-Bretanha, Polônia, Alemanha e Lituânia.
A Rússia, por sua vez, também anunciou a realização de exercícios militares.

fonte: BBC

Ucrânia aprova adesão à Otan

Secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen Secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen O governo ucraniano aprovou um projeto de lei que permite a revogação do estatuto neutro e traça um planejamento de entrada para a Otan, anunciou, nesta quarta-feira (3), o premiê, Arseni Yatsenyuk.
“Nas vésperas da cúpula da Aliança colocamos o objetivo de obter um estatuto especial nas relações entre a Ucrânia e a Otan, devendo essa última atribuir à Ucrânia um estatuto específico de parceiro número um”, frisou.

“A melhor solução seria a decisão sobre a adesão do país à Otan", acrescentou. "Mas, tal opção não seria fácil para os membros da Aliança Atlântica”.

A reunião de cúpula da Otan irá acontecer no País de Gales, nos dias 4 e 5 de setembro, quando serão discutidas, principalmente, as ações que serão tomadas em relação a crise no leste ucraniano.

No entanto, a simples revogação do estatuto ucraniano de neutralidade e não alinhamento não dá à Ucrânia uma possibilidade real de se incorporar a Otan. A avaliação de especialistas é de que esta é uma atitude com vistas nas eleições internas que se aproximam. A análise é que a permissão para que os ucranianos integrem a Aliança do Norte deve ser muito mais burocrática do que o discurso que tem sido propalado pelas autoridades.

As normas adotadas na Otan não admitem a filiação de países em disputas territoriais. Como se sabe, a Ucrânia reclama o retorno da Crimeia, que se reintegrou a Rússia após um refendo realizado em março deste ano.

Também nesta quarta-feira, o presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou um acordo militar com a Estônia. A medida gera tensão nas relações com a Rússia, país com o qual a Estônia possui fronteira.

O acordo, que visa o reforço da presença militar dos EUA nos países Bálticos, inclui a instalação de mais unidades da Força Aérea norte-americana, aviões para a realização de manobras, na base naval da Estônia.

Da redação do Vermelho,
com informações da Voz da Rússia

Via Portal Vermelho

terça-feira, 2 de setembro de 2014

"...Si vis pacem bellum preparates..."

O Blog do Planalto começa hoje (2) uma série de matérias especiais em alusão à ‪#‎SemanaDaPátria‬. Nesta primeira postagem vamos falar sobre os projetos da Marinha do Brasil (Oficial) para a modernização da defesa brasileira, como o Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul e o Programa de Desenvolvimento de Submarinos. Acompanhe e compartilhe:http://goo.gl/ET38XP ‪#‎7deSetembro‬


tradução: "...se queres a paz preparates para a guerra.."

terça-feira, 26 de agosto de 2014

En Banco Central de la República Argentina (BCRA) anunció este martes que el lunes revocó la autorización al Bank of New York –Mellon (BoNY) para operar en el país.

La medida se produjo en medio de la disputa entre el gobierno y un grupo de fondos de inversión (holdouts) que reclaman a Argentina el pago total de sus bonos soberanos.
El BoNY venía operando como agente de pago de la deuda argentina, pero quedó en medio de una controversia en junio pasado cuando el juez de Nueva York Thomas Griesa obligó a la entidad a congelar el pago por US$539 millones que Argentina había realizado para cumplir con los vencimientos de deuda de un grupo de bonistas.
Estos bonistas forman parte del 92,4% de acreedores que aceptaron reestructurar su deuda, y a quienes Griesa prohibió que se les pague hasta que Argentina cumpla también con los tenedores de bonos que no entraron en los canjes de deuda de 2005 y 2010, entre los que están los fondos demandantes, a los que Argentina llama “buitres”.
Al no poder cumplir con el pago de esos bonos, Argentina entró endefault el pasado 30 de julio.
Este martes también se anunció que el multimillonario George Soros y un grupo de fondos de inversión demandaron al BoNY en Londres por no haber girado el dinero que les correspondía por sus bonos argentinos reestructurados
Fonte: BBC

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Ucrânia compra armas em pleno auge da crise econômica

colagem Voz da Rússia
Caos na economia da Ucrânia


Um anúncio sobre novas despesas militares foi feito pelo presidente, Piotr Porochenko, no decurso de uma parada militar alusiva ao Dia da Independência. Em suas palavras, até ao fim do ano corrente, a Ucrânia gastará bilhões de grívnas a fim de modernizar o material bélico e, em 2015-2017, um montante de 40 bilhões, equivalentes a US$ 3 bilhões.


Por Sergeui Duz*, na Voz da Rússia


Ao mesmo tempo, no país já se fazem sentir sinais de uma crise econômica de larga escala. Em meados do verão, o ministro das Finanças, Alexander Shlapak, informou que o PIB da Ucrânia diminuirá, em 2014, em 6 a 6,5%, enquanto a inflação poderá atingir 19 pontos percentuais. A agência S&P prevê a queda seja na ordem de 7%. O politólogo ucraniano, Rostilsav Ischenko, salienta:

“A situação não é de crise, mas de super crise. A Ucrânia, como um Estado, não dispõe de finanças, sendo um país bancarrota, sem poder encontrar meios para os fins sociais. Não sei se os EUA irão ajudar a financiar a atual campanha militar. Penso ser pouco provável. Por isso, o país não tem outra hipótese senão um descalabro total. A questão é de saber se o Exército terá tempo suficiente para esmagar a resistência do sudeste. Nesse caso, vamos enfrentar uma outra realidade geopolítica, uma vez que o destino da Ucrânia será decido mediante conferência internacional.”

Kiev continua depositando esperanças especiais sobre a assistência dos europeus, em particular, da Alemanha. Berlim se dispõe a canalizar 500 milhões de euros para a reabilitação da região de Donbass. Porochenko até qualificou esta medida de um plano Merkel, por analogia com o plano Marshal para a recuperação europeia no período pós-guerra. Mas a premiê alemã não fez promessas concretas. Em suas palavra, os recursos serão destinados após uma conferência de países dadores, agendada para setembro. É óbvio que, antes disso, muita coisa poderá mudar tanto na Europa, como no sudeste da Ucrânia.

Mais uma fonte de ajuda econômico-financeira tem sido o Fundo Monetário Internacional. Na primavera, o Conselho de Diretores do FMI aprovou um programa bienal de créditos para o financiamento da economia ucraniana no valor de 17 bilhões de dólares. A primeira tranche, no valor de 3,19 bilhões, foi concedida no início de maio. A segunda tranche será estimada em 1,4 bilhões. Se a Ucrânia não obtiver esse dinheiro, chegará, sem falta, ao colapso financeiro. A possibilidade de obter essa soma é igual quase a zero, sustenta o economista, Valentin Katasonov:

“Todos se concentraram na Ucrânia sem prestar atenção à situação que se cria na Europa e ao estado das coisas no FMI. Ali, a situação é catastrófica também. Não sei por é que hoje pouco se fala de uma gravíssima crise atravessada pelo FMI. Como o Fundo pretende canalizar a ajuda financeira para a Ucrânia? Na UE, o quadro econômico também tende a piorar. Ninguém irá emprestar dinheiro à Ucrânia, por não haver meios para tal nem na Europa, nem nos EUA”.

As novas autoridades de Kiev têm demonstrado otimismo. Arseni Yatsenyuk, por exemplo, aponta duas vertentes que fomentem o crescimento econômico – o setor energético e agro-pecuário. No entanto, o sector de energia não sobreviverá sem o gás russo, enquanto a agricultura se encontra em estado agonizante. O professor catedrático da Escola Superior de Economia, Oleg Matveichev, opina:

“Ninguém quer se responsabilizar pelo estado das coisas na economia ucraniana. A setor agrícola se encontra em estado deplorável. Os grãos não foram semeados e, por conseguinte, não se colherão. As reservas oficiais est ã o em vias de se esgotar . As perdas se avaliam em 25%. Ninguém quer assumir a responsabilidade perante uma catástrofe social inevitável”.

Em tempos, a Ucrânia tinha terminado o período soviético com indicadores muito bons. Segundo Mikhail Delyagin, diretor do Instituto de Problemas de Globalização, ela combinava então uma indústria desenvolvida dos países bálticos e as riquezas do Transcáucaso. Diante dela, se abriam, naquela altura, as perspectivas aliciantes que pudessem provocar a inveja de qualquer ex-república soviética.

Mas foi assim que a Ucrânia não logrou tirar proveito da sua independência. Nos 25 anos passados, a população sofreu uma redução de quase 10 milhões de pessoas, cerca de outros 10 milhões estão vivendo abaixo do nível de pobreza. O setor agro-industrial foi desmantelado no governo de Yulia Timoshenko, enquanto o desenvolvimento da maquinaria outrora potente parou depois de cortados os laços econômicos com a Rússia.

Seja como for, a guerra civil continua sendo o maior problema do país, sustenta o politólogo, Pavel Svyatenkov:

“Por via de regra, o Ocidente, quando concede créditos, acompanha-os com a exigência de reformas liberais duras que, por sua vez, levam à recessão da economia. É muito difícil realizar reformas na altura da guerra civil. Por isso, o governo procura esmagar à força a resistência popular e, numa etapa seguinte, quando se estabelecer o controle sobre a maior parte do país, solicitar mais dinheiro. Na situação atual, as reformas econômicas dolorosas podem implicar a perda das alavancas do poder e uma nova revolta. Kiev está pedindo ajuda na esperança de sobreviver nos próximos meses”.

Para o governo de Kiev, um horizonte de planejamento não atinge os finais do ano. É-lhe necessário se manter no poder, custe o que custar, sem pensar em consequências e repercussões de longo prazo. Nisso consiste a causa fundamental das falhas econômicas mais recentes.

Para vencer a crise, aos poderes convém pensar não só em seus interesses, mas em milhões de compatriotas, colocados à beira de sobrevivência física.

*Articulista da emissora de rádio Voz da Rússia

Caos na Líbia é resultado da interferência dos EUA e da Otan

Sede do Ministério de Relações Exteriores da Rússia

O processo político de criação na Líbia de um Estado democrático moderno ficou em um beco sem saída, e a atual crise na Líbia foi o resultado da interferência dos EUA e seus aliados da Otan, declarou esta segunda-feira (25) o Ministério das Relações Exteriores russo.
"Podemos dizer que o processo político de criação na Líbia de um Estado democrático moderno por cima das ruínas do governo de Muammar Kadafi, deposto em 2011, finalmente chegou a um impasse", afirma um comunicado publicado no site do departamento.

Ao mesmo tempo, Moscou está convencida de que o atual caos na Líbia foi "um resultado direto da intervenção irresponsável dos Estados Unidos e seus aliados da Otan no conflito interno para derrubar o governo de Kadafi com o objetivo de uma "democratização" violenta do país".

Fonte: Voz da Rússia

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Brasil lançará foguete ao espaço em agosto

 
 
 
 
 O foguete de sondagem VS-30 será lançado no dia 29 a partir do Centro de Lançamento de Alcântara
Está marcado para o dia 29 de agosto o lançamento de um foguete de sondagem VS-30 a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão. Com 10,84 metros de altura e 1,8 toneladas de peso, o foguete deve levar ao espaço experimentos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), da empresa Orbital Engenharia e do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), organização do Comando da Aeronáutica.
“O décimo terceiro voo do VS-30 será um marco importante para a indústria aeroespacial nacional, pois pela primeira vez será testado no Brasil um foguete com combustível líquido embarcado, fruto de anos de pesquisas no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial”, afirma o Coronel Avandelino Santana Júnior, coordenador geral da Operação Raposa, como foi batizada a ação de lançamento do VS-30.

“Com o sucesso da operação, novas possibilidades de desenvolvimento de motores foguetes a propelente líquido são abertas para aplicação em outros veículos aeroespaciais fabricados no país”, conclui o Coronel.
Entre as ações realizadas durante a campanha de lançamento está a instalação de um estação móvel de telemetria para recolher parâmeros de voo (pressão, temperatura, rotação, aceleração, vibração) que serão enviados pelo foguete em voo.
Também participam da Operação Raposa engenheiros alemães do DLR, a Agência Espacial Alemã, técnicos do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), além dos esquadrões de transporte de carga e pessoal (1º GTT e 1º ETA), esclarecimento de área marítima (3º/7º GAv) e de Evacuação Aeromédica (7º/8º GAv). O Centro de Transporte Logístico da Aeronáutica (CTLA) participa com o transporte de material e equipamentos de apoio à campanha de lançamento.
Nos dias de lançamento, a Marinha do Brasil (MB) atua no isolamento do tráfego marítimo e na comunicação com os navegantes, bem como o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) realizará a interdição do tráfego aéreo na área.
Na próxima quinta-feira (21/8), acontecerá o lançamento de um Foguete de Treinamento Intermediário (FTI) para testar os equipamentos em solo e preparar a equipe.



fonte: FAB

sábado, 16 de agosto de 2014

Programa Inova Aerodefesa fomenta o desenvolvimento do setor aeroespacial




Brasília, 15/08/2014 – Empresas dos setores aeroespacial e de defesa vão receber, já neste ano, importante incentivo para o desenvolvimento de projetos e produtos. Serão R$ 291 milhões não reembolsáveis que beneficiarão estudos, absorção de tecnologias, sistemas de vigilância e supervisão de bordo.
Trata-se do plano Inova Aerodefesa, que tem o objetivo de impulsionar a produtividade e competitividade do setor. O projeto é parte de um programa maior do governo federal chamado Inova Empresa, que prevê a articulação de órgãos, entre eles o Ministério da Defesa (MD), para dar apoio financeiro a projetos por meio de instituições de fomento.
A maior parte do investimento para 2014 é de recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), que disponibilizará R$ 191 milhões em subvenção econômica para cooperação entre instituições de ciência e tecnologia e empresas. Os R$ 100 milhões restantes são provenientes do Fundo Tecnológico (Funtec) do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Entre as instituições apoiadas pelo Inova Aerodefesa estão a Embraer, Avibras, Odebrecht e Imbel. Algumas delas conseguiram as duas linhas de financiamento: pela Finep e BNDES. As empresas aguardam a aprovação desses órgãos de fomento para terem acesso aos recursos e darem continuidade a projetos que também beneficiarão as Forças Armadas.
Estão previstas propostas sobre comunicações submarinas e sonar nacional; visão multiespectral para veículos blindados; radares; desenvolvimento de fibra de carbono; e bateria de uso militar.
Para acompanhar o desenvolvimento dessas tecnologias, os departamentos de ciência e tecnologia das Forças Armadas vão trabalhar em conjunto com as empresas contratadas. Além disso, as instituições beneficiadas precisarão enviar relatórios de prestações de contas para a Finep e o BNDES.
Incentivo financeiro
Além dos R$ 291 milhões não reembolsáveis previstos para 2014, outros R$ 8,4 bilhões poderão ser liberados em crédito reembolsável – que devem ser restituídos - para 64 empresas selecionadas, responsáveis por 315 projetos.
De acordo com o diretor do Departamento de Produtos de Defesa do MD, brigadeiro José Euclides Gonçalves, o programa Inova “sinaliza avanços em consonância com a política industrial e tecnológica do governo federal”. As empresas do setor, “de pequeno e médio porte”, segundo o diretor, “demandam urgentemente investimentos para que possam se tornar viáveis e competitivas”.
A Finep está em fase de conclusão das análises dos projetos para posterior aprovação. Os próximos passos preveem assinatura dos contratos e início dos convênios. A financiadora estabeleceu como meta o foco em empresas mais estruturadas, aumento no volume de contratações, aquisição de novos clientes e integração de instrumentos e políticas de governo.
Para o pesquisador Ronaldo Carmona, da Universidade de São Paulo (USP), “o Brasil deverá buscar um novo ciclo de industrialização, ancorado em setores intensivos de tecnologia, conhecimento e inovação. A área de defesa poderá ser um dos pilares centrais de uma etapa de reindustrialização”.
Sobre o programa
O programa Inova Aerodefesa foi instituído em maio de 2013, com a assinatura de protocolo de intenções entre os ministérios da Defesa; do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; e o da Ciência, Tecnologia e Inovação. O programa tem vigência de cinco anos, podendo ser prorrogado por igual período. Até 2017, serão liberados, ao todo, R$ 2,9 bilhões.
A iniciativa é dividida em quatro linhas temáticas: aeroespacial, defesa, segurança e materiais especiais. Nesse contexto, podem ser beneficiados projetos acerca de plataformas espaciais, foguetes, sensores, sistemas de identificação biométrica, armas não letais, ligas metálicas, resinas, tubos e propelentes sólidos.
Fotos: Tereza Sobreira e Embraer
Assessoria de Comunicação
Ministério da Defesa

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Petrobras confirma extensão de descoberta em área do pré-sal


Poço é o quarto perfurado na área de Júpiter, na Bacia de Santos.
Segundo empresa, amostras constataram 'grande jazida'.
Reuters
Da Reuters

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A Petrobras informou ao mercado nesta quarta-feira (13) que a perfuração do poço nomeado como Apollonia comprovou a extensão da descoberta na área de Júpiter, onde a empresa disse ter encontrado "grande" reserva de petróleo, gás e condensado, no pré-sal da Bacia de Santos.
O poço, registrado como 3-BRSA-1246-RJS (3-RJS-732), é o quarto perfurado na área de Júpiter, situado a 296 km do litoral do Rio de Janeiro.
Por ser identificado com o código 3, refere-se a um poço exploratório de extensão, que visa delimitar a acumulação de petróleo em um reservatório.
A descoberta, em lâmina d´água de 2.183 metros, está a 8 km a sudoeste do poço descobridor da jazida de Júpiter.
"A perfuração comprovou uma coluna de hidrocarbonetos de cerca de 313 metros, a partir de 5.166 metros de profundidade, com rochas apresentando boas condições de porosidade e permeabilidade", afirmou a estatal em nota ao mercado.
O comunicado também informa que o quarto poço constatou uma coluna de óleo de cerca de 87 metros de espessura e que permanecerá a ser perfurado, já que tem como objetivo atingir a profundidade final de aproximadamente 5.700 metros.
A Petrobras explicou que amostras coletadas no poço apresentaram características semelhantes às encontrados no poço pioneiro de Júpiter e nos dois poços de extensão já perfurados.
As descobertas dos quatro poços de Júpiter, segundo a Petrobras, indicaram uma "grande jazida" de gás (gás natural e CO2), condensado e óleo.
De acordo com informações no site da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a Petrobras comunicou à autarquia sobre resultados do quarto poço de Júpiter em 11 de agosto.
Um outro comunicado de descoberta de gás e óleo deste mesmo poço havia sido informado à agencia reguladora em 22 de julho.
Júpiter fica no bloco BM-S-24, que foi arrematado somente pela Petrobras na terceira Rodada de Licitação de Blocos Exploratórios de Petróleo da ANP, por 324.354 reais, em 2001.
Atualmente, o bloco permanece operado pela Petrobras, com 80% de participação, em parceria com a Petrogal Brasil, que tem os 20% restantes.
As empresas, que permanecem realizando o Plano de Avaliação de Descoberta (PAD) de Júpiter, não deram estimativas de volumes para a área.
Apenas quando o PAD for concluído e quando a empresa tiver dados que comprovem a comercialidade da área, a Petrobras poderá apresentar a Declaração de Comercialidade para a ANP.

fonte; G1

sábado, 9 de agosto de 2014

Comercio Russia/China


"The Russian and Chinese central banks have agreed a draft currency swap agreement, which will allow them to increase trade in domestic currencies and cut the dependence on the US dollar in bilateral payments."

Tradução: Os bancos centrais russos e chineses concordaram um projecto de acordo de cambial, o que lhes permitirá aumentar o comércio em moedas nacionais e cortar a dependência do dólar nos pagamentos bilaterais.

Explicação: Por esse motivo entre outros os EUA invadiram o Iraque para derrubar um Ditador, que ameaçava não comercializar em dolar, Obama manda invadir agora a Russia ou a China!!! "...E agora José, José para onde..."

Fonte: Question More

terça-feira, 5 de agosto de 2014

A PREDOMINÂNCIA DA DOUTRINA NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS NA AMÉRICA

Durante os séculos XIX e XX, as doutrinas que prevaleceram no continente americano no desenvolvimento das relações internacionais marcaram de forma significativas as ações diplomáticas para o presente.
O pensamento diplomático no período evidenciou o unilateralismo e buscou de forma própria sintetizar os ideários do pan-americanismo e o monroeismo estadunidense . Nesse sentido, Diniz (2012, p. 63) aponta que da síntese dessas duas doutrinas surge uma terceira denominada doutrina Andrada compreendida na vital importância da mentalidade épica de um destino em comum e a política centrada na união dos países sul-americanos de forma independente na América.
O pan-americanismo latino agrega à compreensão da solidariedade latino-americana adjunta à luta pela independência na América hispânica, com a ideia de anfictiônica , como um governo supranacional da sociedade hispano-americana surgido no Tratado do Panamá e tendo como seu principal referente Simon Bolívar em sintonia para a integração política e econômica do continente com os aparatos criados no congresso do Panamá em 1826, para Diniz (2012, p. 63), em dicotomia há intenção da doutrina Monroe em 1823, suas raízes são advindas da Guerra de Secessão e portadora do sentimento sistêmico de relacionamento interestatal estadunidense que à época buscava a distinção da Europa absolutista e expansionista.
À margem e influenciada pelas ideias de independência e separatismo vindos da América espanhola, e por outro lado, dos Estados Unidos, a diplomacia brasileira respondeu mantendo elementos dos dois ideários. É possível ver o surgimento de um americanismo refletido na diplomacia do Brasil o conteúdo da Doutrina Andrada como aponta Diniz (2012, p. 63). Para o autor essa matriz diplomática é fundada nos aspectos “Nosso destino” e “União” centrado na política e nos componentes histórico e geográfico.
Sua avançada formulação colocava como prioridade da política externa a superação da vulnerabilidade externa, que se expressava pela defesa da unidade territorial e a busca de maior autonomia decisória do Estado Brasileiro em relação dos centros de poder, distanciando-se do paradigma das disputas ibéricas, que pautava as tensões entre as Américas hispânica e portuguesa. De igual modo, a política externa era vista como fonte de superação das disparidades internas, sendo por isso uma via para o desenvolvimento nacional (DINIZ, 2012, p. 64).
O pensamento diplomático brasileiro de forma própria e enfrentando desafio desde seu nascedouro, de acordo com Diniz (2012), foi forçado para tarefa de igual singularidade a partir de um país único em dialeto português cercado por uma maioria espanhola, ativa e servidora da integridade do território nas fronteiras e/ou para a integração desenvolvimentista pretendida pelo Brasil, aliada as ações militares de instalação de fortificações na Amazônia. Todavia, as ideias assimétricas da diplomacia e dos fardados brasileiros, em que pese a assimetria do segundo ao primeiro, são portadoras do ideário evocado por José Bonifacio de Andrada, José Maria da Silva Paranhos, Rui Barbosa.
A instabilidade das fronteiras e da manutenção do território torna-se preocupação constante dos países, que a predominância de uma ou outra doutrina poderia significar o equilíbrio das relações ou o caminho para ingerência sobre a soberania estatal das nações no continente sul-americano.
Para Rio Branco, a melhor maneira de se proteger contra atentados a soberania era garantir a estabilidade política da região na busca pela consolidação e ampliação da amizade brasileira com os países da America espanhola (CARDIN, 2002,).
A compreensão do trecho acima passa pela necessidade da integração respeitando os desequilíbrios existentes no desenvolvimento da América do Sul, além da percepção endógena referenciada no contexto de ausência estatal nas regiões periféricas, fragilidade das instituições, crise econômica e ameaça a soberania, ou na forma exógena, vinda da intervenção e mais pensamento estranhos aos países latino-americanos.
A análise de Cardin (2002) inclui Rio Branco no quadro de pretensão de integração pela via diplomática brasileira e o pensamento que a soberania brasileira depende de um grau de integração com destaque para as regiões Andina e Amazônica, até porque, as áreas carecem de desenvolvimento. E por tanto, sensíveis de interferência externa na lógica unilateral da doutrina estadunidense.
Dentro dessa lógica unilateralista a colaboração pretendida pelos Estados Unidos desnuda seu interesse pela America Latina. A expressão dessa vontade é vista na área econômica ou na intervenção nos assuntos internos das nações sul-americanas, já no campo das ideias a manifestação desse interesse espelha-se no pan-americanismo tendo como base no destino manifesto e solidariedade hemisférica com origem nas matrizes imperialistas europeias.
Segundo Bueno (1906), A União Pan-Americana pretendida pelos Estados Unidos assemelhava-se ao ocorrido na Europa nos paralelos do pan-germanismo, pan-eslavismo, que reproduziram a supremacia dos países-chave. O pan-americanismo conduzido pelos ianques retratava a vontade de hegemônica no processo de abertura para uma economia liberalizada e tendo a America Latina como área de expansão econômica e cultural, provocando nos países sul-americanos o temor da consolidação definitiva da hegemonia dos Estados Unidos.
Longe disso, o ideário de Simon Bolívar estava em assimetria à política imperialista da coroa britânica, isto visto, na diplomacia e na presença militar na América. E distinta do pan-americanismo evocado pelos Estados Unidos em consecução ao “Destino Manifesto”, tanto é que o verificado na História da América latina foi uma sucessão de interferências ianques que provocaram uma descontinuidade no processo institucional da região.
Para entender o processo de unidade e luta existente na America no período, é preciso observar a filosofia aglutinadora do pan-americanismo e a doutrina Monroe dentro da percepção como peças da mesma engrenagem de ascensão de Roosevelt na primeira década do século XX.
A primeira buscava suavizar as ações imperialistas da segunda no que diz respeito ao produto do desenvolvimento industrial norte-americano e sua consequência expansionista para o restante do continente. É na lógica de Pereira (2005), que se apresentam os elementos de ascensão dos Estados Unidos no cenário mundial, ocupando de vez o lugar de força imperialista na época.
É nessa quadra política que há a possibilidade de absorção da política externa implementada por Rio Branco em relação à nova potência que surge. Paranhos a frente da diplomacia apoiou várias intenções dos Estados Unidos no continente. Na percepção de Pereira (2005), Rio Branco trabalhou para ter a potência do norte como aliada nas pretensões do Brasil no hemisfério.
Subcapitulo do Trabalho de Conclusão de Curso do Discente AUGUSTO CLEYBE RIBON de titulo "ASSIMETRIAS ENTRE FORÇAS ARMADAS E DIPLOMACIA NA AMAZÔNIA"
Trabalho de Conclusão do Curso apresentado para obtenção da graduação no Curso de Ciências Sociais da Faculdade de Ciências Sociais, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal.
Orientador: Prof. MSc. José Cauby Soares Monteiro