quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Abrindo o baú das ditaduras para construir um futuro de paz - Portal Vermelho


Abrindo o baú das ditaduras para construir um futuro de paz - Portal Vermelho

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Militares planeiam defesa da Amazónia brasileira

Diante da nova agressividade do imperialismo, especialmente após a eleição de Bush, as Forças Armadas do Brasil estão a adoptar procedimentos preventivos para o caso de haver uma intervenção militar estrangeira na Amazónia. A preocupação com a defesa da Amazónia permeia toda a instituição militar brasileira, inclusive entre oficiais de formação conservadora. A possibilidade de "uma potência tecnologicamente superior" (sic) tentar a ocupação militar da Amazónia é levada muito a sério. Hoje há consenso de que a defesa da região e do país cabe não só aos militares como a todo o povo brasileiro. Assim, o Exército, a Marinha e a Aeronáutica procuram fortalecer a presença militar na fronteira da Amazónia brasileira (Projecto Calha Norte) e, ao mesmo tempo, começam a pôr em prática uma estratégia de resistência que envolve a participação da sociedade civil. Com esse objectivo foram realizados recentemente dois simpósios sobre "Estratégia de Resistência e Mobilização da Vontade Nacional em Defesa da Amazônia" , em Boa Vista e em Manaus. O terceiro simpósio será dentro em breve, em Belém. Participam desses simpósios representantes da sociedade civil e oficiais generais das três armas, inclusive o Comandante Militar da Amazónia, Gen. Valdésio Guilherme de Figueiredo. A entrevista abaixo foi concedida pelo Gen. Ítalo Fortes Avena, Comandante da 8ª Região Militar, ao jornal "O Liberal" . As suas declarações são extremamente interessantes. Elas mostram o nível de consciência já adquirido pelos militares brasileiros quanto às ameaças latentes que pesam sobre a região amazónica. As perguntas foram formuladas pelo repórter Frank Siqueira, daquele jornal (manteve-se a ortografia brasileira). fonte: resistir.info

Amazônia detém uma das maiores reservas auríferas do mundo

A biodiversidade e as dimensões das florestas não são as únicas riquezas naturais da Amazônia. Com aproximadamente 170 mil km² de extensão pelos maiores estados do Norte, a Província Aurífera do Tapajós é considerada uma das maiores reservas de ouro do mundo. De acordo com estimativas da Secretaria Estadual de Mineração, Geodiversidade, e Recursos Hídricos (SEMGRH), a descoberta de depósitos desconhecidos deve expandir ainda mais a área nos próximos cinco anos. A exploração da área, localizada predominantemente no Pará (Itaituba, Jacareacanga e Novo Progresso) e em pequena parte do sudeste do Amazonas, iniciou no ano de 1958, com produção inicial estimada de 600 toneladas. A atividade atingia, durante as três primeiras décadas de extração, apenas as camadas superficiais das fontes. Dados oficiais do Serviço Geográfico do Brasil (CPRM) de Belém apontam uma produção de 90 toneladas de outro entre 1985 e 1995. Em 2003, o número caiu para 4 toneladas. Já em 2007, a produção garimpeira oficial do local representou 63% do total do Estado do Pará. Atualmente, a SEMGRH calcula que cerca de 60 mil garimpeiros legalizados atuem na Província. Segundo o gerente de geologia e reconhecimento hidrográfico do CPRM de Manaus, Marcelo Almeida, empresas negociam com garimpeiros locais há cerca de cinco anos para a comercialização do mineral. Segundo ele, as companhias pagam subsídios à União e os montantes são revertidos a instituições de pesquisas. As empresas, porém, não estão diretamente ligadas à extração do mineral – pelo menos por enquanto. De acordo com o assessor especial do superintendente do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), Fred Cruz, a empresa Mapex está em processo de análise da área do Paruari, próximo ao município de Maués (AM), para a viabilização de extração mais profunda de ouro. Após a conclusão dos estudos, a empresa deve encaminhar os documentos finais ao Departamento. A partir daí, o DNPM realizará fiscalizações nos locais de pesquisa para confirmar os dados. Mesmo com a comprovação da viabilidade das ações mais profundas, Cruz alertou que nada será autorizado pelo órgão sem a permissão prévia do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam). Fiscalização No Amazonas, as atividades irregulares na reserva preocupam as autoridades. Em entrevista ao portalamazonia.com, o titular da SEMGRH, Daniel Nava, falou sobre os planos de monitoramento das rodovias Transamazônica (BR-230) e Cuiabá-Santarém (BR-163). “Existem estudos realizados pelas Universidades e Institutos de Pesquisa da Amazônia que caracterizam os impactos da atividade pelo uso inadequado do mercúrio e contaminação de solos, rios, peixes e comunidades ribeirinhas. O Governo do Amazonas deverá realizar, ainda no primeiro trimestre de 2012, vistorias nos municípios de Maués e Apuí, que fazem barreira com os Estados do Pará e Mato Grosso”, explicou. As ações devem contar com o apoio do DNPM, da Policia Federal, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), do Ipaam e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Fonte: JMA-Jornal Meio Ambiente do Portal Amazônia

Mauro Santayana: A sociedade está com a ministra Eliana Calmon - Portal Vermelho


Mauro Santayana: A sociedade está com a ministra Eliana Calmon - Portal Vermelho

Pará pode receber sua quinta universidade federal até 2015

O Pará pode receber sua quinta Universidade Federal nos próximos anos. A criação da Universidade Federal da Amazônia Tocantina (UFAT), a partir dos campi da Universidade Federal do Pará (UFPA) sediados em Abaetetuba, Cametá e Tucuruí, está prevista no Plano de Desenvolvimento Institucional da UFPA para os próximos cinco anos. O projeto ainda está em fase de elaboração, mas já nasce multicampi. A iniciativa ganha força graças as parcerias entre os campi da UFPA envolvidos. Atualmente, Cametá e Abaetetuba já mantêm oferta de cursos de graduação e dois projetos para criação de cursos de pós-graduação em conjunto. Um pólo acaba de ser criado no município de Tomé-Açú, onde um processo seletivo especial ofertou 145 vagas para ingresso em 2012. fonte: www.ufpa.br

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Amazônia brasileira e a migração haitiana para Porto Velho

Geraldo C. Cotinguiba. Porto Velho. Cerca de 5.000 haitianos entraram e estão vivendo no Brasil desde o primeiro trimestre de 2011. As rotas de entrada são as fronteiras entre o Peru e o estado do Acre e também nas divisas de Brasil, Peru e Colômbia, na cidade de Tabatinga, no estado do Amazonas. De Tabatinga os haitianos seguem de barco para Manaus, numa viagem de cinco dias pela bacia amazônica. No Acre, a entrada é pelo município de Assis Brasil, de onde seguem para Brasiléia e daí partem para Rio Branco e Porto Velho. fonte Acritica

Defesa e Armamentos: Semana Espacial no D&A


Defesa e Armamentos: Semana Espacial no D&A: Teste com Veículo Lançador de Satélites

Entidades comemoram proposta que dá 50% do pré-sal para Educação - Portal Vermelho


Entidades comemoram proposta que dá 50% do pré-sal para Educação - Portal Vermelho

Lançado edital do Programa Ciência sem Fronteiras 2012

A Universidade Federal do Pará (UFPA), por meio da Pró‐Reitoria de Pesquisa e Pós‐ -Graduação (Propesp), Pró‐Reitoria de Relações Internacionais (Prointer) e Pró‐Reitoria de Ensino de Graduação (Proeg), divulga o edital para seleção de alunos de graduação da UFPA, no âmbito do Programa Ciência sem Fronteiras 2012. O edital possibilita a realização de estágio “sanduíche” em instituições estrangeiras. As inscrições irão até 15 de janeiro de 2012. O objetivo principal do edital é a formação de recursos humanos altamente qualificados nas melhores universidades e instituições de pesquisa estrangeiras, possibilitando a internacionalização da ciência e tecnologia nacional, estimulando estudos e pesquisas de brasileiros no exterior. fonte: www.ufpa.br

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Governo cria grupo para planejar aparelhamento das Forças Armadas

O Ministério da Defesa vai criar um grupo de trabalho para planejar o aparelhamento das Forças Armadas. A decisão foi publicada nesta terça-feira (20) no "Diário Oficial" da União. A portaria afirma que o grupo tem como finalidade desenvolver ações para a elaboração do Paed (Plano de Articulação e Equipamentos de Defesa) e as diretrizes da Estratégia Nacional de Defesa. Segundo a portaria, o Paed deverá observar uma projeção de vinte anos, a contar de 2012, considerando as seguintes projeções temporais: curto prazo: de 2012 a 2015; médio prazo: de 2016 a 2023; e longo prazo: de 2024 a 2031. Ontem, a presidente Dilma Rousseff disse que pretende investir no aparelhamento e na qualificação das Forças Armadas. Segundo ela, esse investimento é fundamental para diminuir as vulnerabilidades e para que o país possa assumir no cenário internacional a posição que pretende. "O país com o qual sonhamos precisará cada vez mais de Forças Armadas equipadas e qualificadas para o cumprimento de suas atribuições. Um país que pretende ter dimensão internacional tem que ter nas Forças Armadas um exemplo da sua capacidade e da sua competência", disse Dilma. "Uma política de defesa assertiva é necessária ao desenvolvimento econômico e também a uma política externa soberana. Para construir uma grande nação é fundamental dispor de capacidade na defesa dos interesses, pelo mais diversos meios", acrescentou durante a solenidade de apresentação de oficiais-generais recém-promovidos. Outra intenção da presidente é promover maior integração das três Forças, tendo o Ministério da Defesa como articulador institucional. Ela reafirmou a intenção de investir para incrementar a indústria nacional de defesa com o desenvolvimento de tecnologia própria, estratégia que ressaltou na semana passada ao se reunir com o primeiro-ministro francês, François Fillon. fonte: folha.com

Percepção de ameaças (por região) ao Brasil.

Tabela 1 – Percepção de ameaças (por região) Pergunta: Cada pessoa tem uma percepção própria daquilo que possa ser uma ameaça para ela, para sua família, para sua cidade e para seu país, ou seja, cada pessoa possui certos medos. Assim sendo, de quais das seguintes ameaças o(a) Sr(a). tem medo? Fonte: Pesquisa SIPS – Ipea, 2011. Nota: Nesta questão, o entrevistado poderia assinalar mais de uma resposta. Com respeito a possíveis ameaças militares em decorrência de interesses associados à Amazônia brasileira e aos campos de exploração do Pré-Sal – duas porções estratégicas do território nacional –, a pesquisa identificou uma percepção semelhante dos entrevistados quanto estas duas áreas são comparadas, embora a percepção de ameaça militar seja ligeiramente mais elevada em relação à Amazônia brasileira.

Déficit em conta corrente se aproxima de US$ 50 bilhões - Portal Vermelho


Déficit em conta corrente se aproxima de US$ 50 bilhões - Portal Vermelho

Vila Olímpica da UFPA começa a se tornar realidade em 2012

Transformar o Campus III da Universidade Federal do Pará em uma Vila Olímpica, com um novo Ginásio e equipamentos adequados para a prática esportiva e de lazer na Instituição. A ação prevista no Plano de Desenvolvimento Institucional para os próximos cinco anos começa a buscar recursos já em 2012. As políticas para o esporte e o lazer na UFPA e os investimentos na Faculdade de Educação Física, um dos cursos mais concorridos da Universidade, foram temas de uma reunião entre a Reitoria, o Instituto de Educação (ICED), a Faculdade de Educação Física e os estudantes do Centro Acadêmico de Educação Física na manhã desta segunda-feira, 19 de dezembro. fonte: UFPA.br

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Pesquisa apresenta dados sobre criminalidade na UFPA

Apenas 4,84% deles já efetivamente sofreram alguma violência dentro dos muros da Universidade, mas 55% dos estudantes da Universidade Federal do Pará, em Belém, não se sentem seguros dentro do Campus. Os resultados da pesquisa “Diagnóstico da Criminalidade na Universidade Federal do Pará” foram apresentados em coletiva de imprensa, nesta segunda-feira, 19, no Auditório Geral dos Conselhos Superiores (SEGE), no prédio da Reitoria da Universidade. Após a coletiva de imprensa sobre os resultados, o relatório final com todos os dados foi entregue ao reitor Carlos Maneschy. fonte: www.ufpa.br

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Cúpula Social do Mercosul quer Comissão Coletiva da Verdade - Portal Vermelho


Cúpula Social do Mercosul quer Comissão Coletiva da Verdade - Portal Vermelho

Dilma elogia maturidade institucional das Forças Armadas

Presidente destaca necessidade de incrementar a política de defesa nacional 19/12/2011 A presidente Dilma Rousseff participa de almoço de confreternizaçãoo de fim de ano com oficiais-generais das três forças no Clube da Aeronáutica Gustavo Miranda / O Globo BRASÍLIA - Ao discursar na solenidade de promoção de generais, nesta segunda-feira, no Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff ressaltou a maturidade institucional das Forças Armadas e disse que os militares devem guardar coerência com as aspirações do povo traduzidas por seus representantes eleitos. - O Brasil de hoje conta com Forças Armadas capacitadas profissionalmente, voltadas ao cumprimento de suas contribuições constitucionais, demonstrando maturidade institucional que foi alcançada, ao longo da nossa história, por nosso país - discursou, para complementar: - Nossos soldados reconhecem seu papel como partícipes de uma política de Estado a política de defesa , que deve guardar perfeita coerência com as aspirações do povo brasileiro traduzidas por seus representantes democraticamente eleitos. Dilma voltou a falar da necessidade de equipar as Forças Armadas, mas não deu detalhes de como e quando isso ocorrerá - a compra de 36 caças está paradas há tempos por questões financeiras, por exemplo. A presidente destacou, porém, a necessidade de incrementar a indústria de defesa nacional. - Uma política de defesa assertiva é necessária ao desenvolvimento econômico e também para uma política externa soberana. Para construir uma grande nação é fundamental dispor de capacidade na defesa dos interesses pelos mais diversos meios, notadamente os dissuasórios - afirmou. Para Dilma, os equipamentos não são um fim em si mesmos, mas são importantes componentes de um sistema que garanta o máximo de eficiência e de interoperabilidade. - Política e economia sempre caminham juntas. Como consignado na Estratégia Nacional de Defesa, defesa e desenvolvimento reforçam-se mutuamente. Para o Brasil é importantíssimo uma Indústria Nacional de Defesa que seja capaz de criar aqui tecnologia própria e, ao mesmo tempo, permitir que aqui se crie toda uma cadeia de agregação de valor. Saibam os senhores oficiais-generais que têm, em mim, uma comandante sempre disposta a contribuir para o grande destino da nação brasileira que estamos construindo juntos fonte: O Globo

Edital para Bolsas de Extensão abre inscrições no dia 13

A Pró-Reitoria de Extensão (Proex), por meio do Edital Proex n° 20/2011, convida a comunidade universitária a enviar propostas para o pleito de bolsas de extensão ao Programa Institucional de Bolsas de Extensão (Pibex 2011/12). Poderão participar, na condição de proponentes, professores e/ou técnico-administrativos de nível superior que fazem parte do quadro efetivo da Universidade Federal do Pará (UFPA). O prazo de inscrição se encerra no dia 13 de janeiro de 2012. fonte: ufpa.br

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Desde o dos anos 1990, o tema da Defesa Nacional tem estado cada vez mais presente nos debates políticos, acadêmicos e econômicos no Barsil. Entre outros exemplos, citam-se: a criação do ministério da defesa, em 1999; a aprovação de uma nova política de Defesa Nacional(PDN), em 2005; criação da associação Brasileira de estudos de defesa(ABED), também em 2005; a elaboração da estratégia Nacional de Defesa(END), em 2008; o processo do Livro Branco de defesa Nacional, ora em curso; e as discussões em torno da revitalização da base industrial de defesa brasileira. Serão publicadas as outras partes pesquisa no blog... acompanhe!!!! fonte: http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=12636&Itemid=2

Dilma defende modernização das Forças Armadas junto com indústria - Portal Vermelho


Dilma defende modernização das Forças Armadas junto com indústria - Portal Vermelho

Projeto trabalha história e memória da UFPA no interior

Para mapear a história de algo ou de algum lugar, não basta somente recorrer aos livros, aos documentos oficiais e às fotografias. É preciso, também, voltar-se para a memória oral, ou seja, ouvir as pessoas que estiveram naquele espaço e que contribuíram para a formação do contexto atual. Com esse pensamento é que foi criado o Projeto “UFPA: uma Universidade Multicampi, 25 anos de ensino regionalizado no Pará”. A proposta é trabalhar com a história e memória do processo de implantação dos campi da Universidade, que, em 2011, completa 25 anos. fonte:www.ufpa.br

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

STF decide pela posse de Jader Barbalho no Senado Quarta-Feira, 14/12/2011, 14:11:41 - Atualizado em 14/12/2011, 14:19:10
Jader Barbalho recebeu cerca de 1 milhão e 800 mil votos (Foto: Divulgação) O ministro Cezar Peluso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), acaba de proferir voto de qualidade e Jader Barbalho (PMDB) poderá assumir sua vaga no Senado Federal. O presidente do STF decidiu não esperar pela posse da nova ministra e aceitou recurso de Jader. O voto de Minerva de Cezar Peluso desempatou o julgamento de novembro, que terminou com 5 votos a favor e 5 contra o peemedebista. Previsto no Regimento Interno do STF, o voto de qualidade estabelece que o presidente pode votar para desempatar julgamentos. Jader Barbalho foi eleito em 2010 com cerca de 1 milhão e 800 mil votos. Sua posse ocorrerá mais de um ano após a eleição. (DOL) Comentário: A quarta do cachorro doido continua pregando peças.....

domingo, 11 de dezembro de 2011

10 itens para reflexão: Análise preliminar sobre o plebiscito no Pará

10 itens para reflexão:
1- Governo Jatene degastado entre o SIM ou NÃO; 2- Base do governo RACHADA na ALEPA; 3- O custo elevado para recompor base aliada de Jatene; 4- Um Estado divido na cultura, econômico, na política, etc, 5- Um Estado insuficiente para cobrir com politicas públicas todas as regiões do Estado; 6- Surgimento de novas lideranças no campo eleitoral; 7- Isolamento político da capital em relação sul e oeste; 8- Magoas e recentimento depois do plebiscito; 9- Continuidade da crise na educação, saúde, saneamento, assistência social no Estado, etc. 10- Custo e benefícios da disputa entre as elites, e as consequências para população desta terra;

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Plebiscito no Pará opõe Belém a interior

Às vésperas do plebiscito que verificará, no próximo dia 11, a opinião dos moradores do Pará sobre o desmembramento do Estado em até três partes, a população paraense já está, na prática, dividida. Enquanto na capital, Belém, vozes contrárias à separação predominam, no sul e no oeste do Estado, onde podem ser criados respectivamente os Estados de Carajás e Tapajós, muitos defendem o desmembramento. A campanha contrária à divisão diz que a medida empobreceria o que restasse do Pará e só beneficiaria políticos dos novos Estados; já os partidários da separação afirmam que ela facilitaria a gestão de regiões muito distantes da atual capital e ampliaria os recursos destinados a essas áreas. Se levada a cabo, a divisão reduziria o Pará a 17% de seu território, segundo estudo do Idesp (Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará), autarquia ligada ao governo estadual. Porém, o Estado conservaria 64% de sua população, de cerca de 7,5 milhões de habitantes. Tapajós e Carajás, por sua vez, ocupariam 59% e 27% da área do Estado e abrigariam 15% e 21% de sua população, respectivamente. Segundo pesquisa do instituto Datafolha divulgada no último dia 25 de novembro, mais de 60% dos moradores do Pará rejeitam a divisão do Estado. O "não" tem o apoio de mais de 80% dos moradores do que restaria do Pará, ao passo que a separação é defendida por 78% dos habitantes de Carajás e 74% dos residentes em Tapajós. Caso seja criado, Tapajós teria quase metade de seu território ocupado por reservas indígenas ou florestais, incluindo a região do Xingu, onde o governo pretende construir a usina hidrelétrica de Belo Monte. O Estado do Carajás, de ocupação mais recente, teria a mineração como principal atividade econômica - hoje, a Vale explora na região a maior jazida de minério de ferro do mundo, em Paraupebas. No plebiscito, em 11 de dezembro, os moradores do Estado terão de opinar separadamente sobre a criação de cada uma das unidades. Se a proposta for aprovada, a Assembleia Legislativa do Pará terá de elaborar e votar um parecer sobre o assunto, que será encaminhado ao Congresso. A proposta, então, seria submetida a senadores e deputados e precisaria ser aprovada com maioria absoluta em ambas as Casas. Em seguida, caberia à presidente Dilma Rousseff sancionar ou vetar a medida. Exemplo de Tocantins Líder do movimento pela separação de Carajás e cotado como candidato ao governo do Estado em caso de secessão, o deputado Giovanni Queiroz (PDT) diz se inspirar no desmembramento do Estado de Goiás, que deu origem ao Tocantins, em 1988. Segundo ele, a divisão permitiu que o Tocantins aprimorasse sua gestão e reduzisse seu índice de miséria de 56% para 23%. Queiroz afirma ainda que, antes da divisão, Tocantins tinha só 100 km de estradas estaduais asfaltadas. "Hoje, são mais de 6 mil km. O Pará tem cinco vezes o tamanho de Tocantins, cinco vezes a população de Tocantins, e só 4.800 km de rodovias estaduais pavimentadas." Para o deputado federal Lira Maia (DEM), que chefia a frente pela separação de Tapajós, a divisão resultaria em maiores repasses de verbas federais aos novos Estados. Hoje, diz ele, a região do Tapajós recebe apenas 5% de todos os investimentos feitos no Pará, valor insuficiente para sanar as carências locais. Maia afirma ainda que o movimento pela separação de Tapajós é uma aspiração histórica da região, existente há 150 anos, e que visa garantir que ela explore todo o seu potencial econômico. Segundo ele, a região tem mais de 1 milhão de hectares que poderiam ser aproveitados pela agropecuária sem prejuízo ambiental e almeja se tornar um polo turístico, por abrigar algumas das áreas mais exóticas e preservadas da floresta amazônica. Maia rejeita o argumento de que a criação de dois Estados favoreceria desproporcionalmente a região Norte no Congresso, já que resultaria na criação de três cadeiras no Senado para cada nova unidade. "São Paulo tem hoje 70 deputados federais, muito mais do que todos os Estados da Amazônia, que têm 56. E a Amazônia, com todo o incômodo que causa ao mundo, precisa ter mais representatividade." 'Parazinho' Já o deputado federal Zenaldo Coutinho (PSDB), líder do movimento contrário à separação, afirma que a mudança prejudicaria o novo Estado do Pará. "O Pará viraria o 'Parazinho', com todas as suas riquezas subtraídas", afirma. O argumento ecoa pelas ruas de Belém: dezenas de moradores da cidade consultados sobre o plebiscito pela BBC Brasil citaram a perda de recursos como um dos principais motivos para votar "não". Coutinho diz ainda que, ao contrário do que argumentam os partidários da divisão, a medida não melhoraria a gestão das regiões. "Se tamanho reduzido gerasse eficiência administrativa, Alagoas seria sinônimo de eficiência. E não é." Segundo ele, "a divisão atende a meia dúzia de políticos com pretensão de se tornarem governadores, senadores e deputados e que não o conseguem." Embora admita a necessidade de intensificar os investimentos no interior do Estado, ele atribui a distribuição insuficiente de receitas ao modelo tributário brasileiro, que desonera exportações. Hoje, graças a suas reservas minerais, o Pará é o segundo Estado que mais contribui com as exportações brasileiras. No entanto, como a lei Kandir, de 1996, isenta da cobrança de ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) produtos voltados à exportação, a atividade rende poucas receitas aos cofres do Estado, segundo Coutinho. Ele afirma que, em 2010, a mineração gerou R$ 330 milhões ao Estado; caso a cobrança de ICMS incidisse sobre a atividade, ele calcula que os valores somariam R$ 1,580 bilhão. Deficit Coutinho cita ainda em favor da manutenção das fronteiras do Estado um estudo do economista Rogério Boueri, do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), órgão ligado à Presidência da República. O estudo afirma que, caso Tapajós e Carajás sejam criados, gerariam um deficit anual somado de R$ 1,8 bilhão, já que suas receitas não cobririam os custos de manutenção das máquinas estaduais. Os gastos, diz Boueri, teriam de ser cobertos pelo governo federal. Além disso, o economista afirma que o Pará, hoje com as contas equilibradas, passaria a ter um deficit anual de R$ 800 milhões. O economista menciona ainda como argumento contrário à separação a existência de 12 outros projetos de emancipação pelo país, como os que pretendem criar os Estados de Gurgueia, no Piauí, e do Rio São Francisco, na Bahia. Cada novo Estado, segundo ele, criaria um gasto adicional de R$ 1 bilhão aos cofres públicos. "Não dá para ser favorável a Tapajós e Carajás e não apoiar a criação dos outros Estados." FONTE: BBC brasil http://noticias.uol.com.br/bbc/2011/12/05/plebiscito-no-para-opoe-belem-a-interior.jhtm

#OcupeBrasília: Estudantes acampam por 10% para educação - Portal Vermelho


#OcupeBrasília: Estudantes acampam por 10% para educação - Portal Vermelho

Inscrições abertas para o Programa de Mobilidade Acadêmica Santander

Estão abertas, até esta quarta-feira, 7, as inscrições para o Programa de Mobilidade Acadêmica Regional do Santander. O programa é destinado a estudantes efetivamente matriculados em curso regular de graduação da Universidade Federal do Pará. As inscrições estão sendo realizadas na Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (Proeg), localizada no 2º andar do prédio da Reitoria da Universidade Federal do Pará, no bairro Guamá, em Belém, A bolsa para Mobilidade Acadêmica Regional terá validade de um semestre para estudos nas seguintes universidades: UFPA (Universidade Federal do Pará), UFAM (Universidade Federal do Amazonas), UNIR (Fundação Universidade Federal de Rondônia), UFT (Universidade Federal de Tocantins), UNIFAP (Universidade Federal do Amapá), UFRA (Universidade Federal Rural da Amazônia), UFRR (Universidade Federal de Roraima) e UFOPA (Universidade Federal do Oeste do Pará), e a UFAC. fonte: www.ufpa.br e http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2011/11/24/891682/ufac-e-banco-santander-recebem-inscrices-programa-amazonia-2020.html

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Debate do plebiscito na RBA: O vice lider do Governo

No debate da RBA algo de interesse foi ver os 4 debatedores com níveis bem diferente do mais fraquinho ao mais qualificado, teve um momento dava vontade de rir, e logo depois, surgia a preocupação a quem interessava a baixaria no debate, é por essa conclusão, que o Deputado João Salame se destacou sobre o demais em buscar qualificar o debate e sendo mais esquerda do que PT, PCdoB e PSOL juntos, "Ora meus Amigos" Hélio Gueiros, O governo Jatene ao determinar o debate deveria se levado urgentemente ao PSM da 14 sem ambulância e sem médico....hahahahhahahah...

Debate do plebiscito na RBA: OS ALVOS

Numa excelente iniciativa da RBA ocorreu na noite de ontem o debate do plebiscito, um debate esquentado por acusações, demagogismo explicito, e apelos emotivos e racionais ao "Povo" desta terra,"o palavra POVO é doce na boca de político demagogo". "Ora meus amigos" como dizia o saudoso Hélio Gueiros, as principais vitimas do debate foi o governo do Estado e PSDB, eita "Lei Kandir" do diabos que tira o dinheiro do Pará, "meus amigos" hahahhahaah....

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Especialista analisa o plebiscito no Pará

A menos de duas semanas antes da votação que decidirá a possível divisão do Pará e a criação dos Estados de Carajás e Tapajós, a campanha para o plebiscito no Estado começa a esquentar. Depois de um início morno, a população se envolve mais, realidade percebida nas últimas carreatas realizadas em Belém. De acordo com o cientista político paraense, Roberto Corrêa, diferente de um pleito por cargo eletivo, as frentes se baseiam mais em argumentos passionais do que racionais. Veja como pode ficar o mapa do Brasil O cientista fala que a frente do Não atiça o orgulho de ser paraense e faz muitas referências à diminuição do território do Pará caso sejam criados Tapajós e Carajás. Já os partidários do Sim provocam o orgulho regional, a esperança de tornar as cidades de Santarém e Marabá como capitais de Estados e o suposto esquecimento do governo estadual em relação ao interior do Estado. Corrêa considera normal que a campanha tenha sido mais fria do que em períodos eleitorais. Uma das explicações é que poucos políticos tomam partido - especialmente prefeitos - com medo de perder apoio do governo estadual. "Políticos costumam se envolver mais quando são diretamente beneficiados. As pessoas votam pensando no que o candidato pode oferecer de volta", disse o cientista, que é professor da Universidade Federal do Pará (UFPA). Verba Uma das evidências de que o plebiscito não empolgou os paraenses é a arrecadação das frentes divulgada no último dia 11. Líder da campanha pela criação de Carajás, o deputado estadual João Salame Neto (PPS) considera irrisório o valor recolhido por seu grupo até a semana passada, quase R$ 1 milhão. Apesar de ser muito maior do que o das outras três frentes, o montante está bem abaixo do teto estipulado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de R$ 10 milhões. "O embate de ideias está esquentada, só que é mais em segmentos mais organizados e na classe média. A mobilização da população é menor, o que reflete na baixa arrecadação", afirmou Salame. O deputado estadual Celso Sabino (PR), coordenador da frente contra a criação do Estado do Tapajós, concorda que a campanha começou fria, mas afirma que isso vem mudando desde o fim da semana passada. No último domingo, o deputado diz ter havido participação de quase 2 mil veículos, em cinco passeatas por Belém. "A gente está trabalhando sem recursos, mas a vantagem é estar junto com o povo", afirmou ele sobre a baixa arrecadação da frente, de menos de R$ 40 mil. "Mas a última prestação de contas era provisória, ainda não era obrigatório contabilizar tudo. Ainda estamos emitindo recibos e coletando verba." A prestação de contas final será feita no dia 13 de dezembro, dois dias após a votação. fonte: http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI5495440-EI306,00.html

O Pará depois do plebiscito

O Pará depois do plebiscito Independentemente do resultado do plebiscito, o Pará estará, inevitavelmente, dividido. E não há com que se preocupar, caso a vitória seja do "Sim". A vida da população do Pará remanescente não será afetada em absolutamente nada, exceto pelo fato de que a forma e extensão geográfica do estado do Pará estarão alterados, dados estes que mais de 90% dessa mesma população não têm a menor noção de quais são. Não há também com que se preocupar, caso o "Sim" tenha sucesso, com a vida da população dos dois novos Estados. A verdade é uma só: a vida dessa população melhorará muito com o "Sim". Negar isto é a maior mentira que alguém poderá pregar. Preocupante, e muito, é a possível vitória do "Nao". E se falarmos em probabilidades, ela não é pequena. Em sendo vitorioso o "Nao", novamente a vida da população do Pará que seria remanescente não será absolutamente afetada em nada e mais de 90% continuarão sem saber quais são a forma e a extensão geográfica do Estado. Ou seja, o plebiscito e seu resultado não acrescentam e nem retiram nada da população da região metropolitana de Belém e nororete do Pará. Nem mesmo conhecimento de geografia. Isto só interessa à elite dominante e aos políticos da Região Metropolitana de Belém. As consequências desatrosas, caso o "Nao" sagre-se vencedor, ocorrerão nas regiões divisionistas (Carajás e Tapajós). Não tenham dúvidas de que aquilo que já é ruim ficará muito pior. A mão pesada do Estado - que nas regiões é traduzida pela quase ausência - se mostrará muito mais dolorosa. A vida da população dessas regiões não será nada fácil. Dizer que não haverá retaliações é outra grande mentira que ninguém, sério, ousaria pregar. Os senhores do Estado serão impiedosos! Portanto, esse plebiscito interessa, de verdade, apenas para a população das regiões divisionistas e para a casta dominante de Belém, que, independentemente da coloração partidária, faz parte da mesma trupe que domina a política paraense há várias décadas. Para a população da Região Metropolitana de Belém, que decidirá verdadeiramente o plebiscito, o resultado não tem importância nenhuma em suas vidas. Estão na zona de conforto dos cavalos em desfile de 7 de setembro. Serão apenas a grande e mais importante massa de manobra. Cabe saber quem será o melhor manobrista. E como na última eleição para o governo, temos baianos e paraenses na direção e em lados opostos. Os baianos falharam naquela. Preventivamente, cabe aos que buscam os louros de uma possível vitória do "Sim" saber que suas também deverão ser as responsabilidades pelas mazelas e nefastas consequências, para as populações divisionistas, de uma possível vitória do "Nao". Grandeza será não se furtarem a isto. fonte: http://blogdoespacoaberto.blogspot.com/2011/11/o-para-depois-do-plebiscito.html

"Jurômetro"da Fiesp evidencia os males dos juros altos - Portal Vermelho


"Jurômetro"da Fiesp evidencia os males dos juros altos - Portal Vermelho

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Economista apresenta estudo de viabilidade de Carajás

Autor do estudo intitulado “Assimetrias regionais no Brasil – Fundamentos para criação do Estado de Carajás Autor do estudo intitulado “Assimetrias regionais no Brasil – Fundamentos para criação do Estado de Carajás”, de 650 páginas, o economista Célio Costa mostrou que a criação do Estado de Carajás é viável, técnica e economicamente. Durante a apresentação do estudo, Célio Costa revelou aos presentes que os principais dados técnicos levantados para elaboração do documentário foram coletados juntos ao IBGE, Secretaria do Tesouro Nacional, Balanço Geral do Estado do Pará e de outros órgãos. Segundo o autor do estudo, ele levou 16 meses para fazer os levantamentos e coletas dos dados em órgãos públicos para elaboração do documentário. O economista discorda do método de elaboração de outros estudos que dizem que o Estado de Carajás seria inviável, sob a justificativa de que os dados teriam sido levantados por meio do Produto Interno Bruto (PIB). Na exposição do estudo, Célio Costa mostra dados comprovando que o novo estado será plenamente viável, com superávit na sua implantação na ordem de R$ 1 bilhão, portanto, sem nenhum ônus para a União. O expositor exibiu na apresentação dezenas de gráficos indicando números e percentuais comparativos que dão a certeza de que o projeto tem fundamento positivo, apontando a emancipação como grande oportunidade de desenvolvimento da região estudada. (Fonte: Correio do Tocantins) Correio do Tocantins http://eventosredencao.com.br/?pg=not%EDcia&id=1852

Plebiscito para divisão do Pará entra na reta final Martha San Juan França (mfranca@brasileconomico.com.br) | Colaborou Priscilla Arroyo 07/11/11 14:11

Plebiscito sobre criação de Carajás e Tapajós entra em nova fase com campanha na TV e rádio; resto do país segue de longe. Começam para valer na sexta-feira (11/11) as campanhas contra e a favor da proposta de divisão do Pará em até três estados, criando duas novas unidades da federação - Tapajós e Carajás -, além do Novo Pará. O plebiscito está marcado para o dia 11 de dezembro e a propaganda em rádio e televisão (só no estado) começa um mês antes. As frentes pró-Carajás e Tapajós terão 20 minutos diários de propaganda, mesmo tempo da frente contrária à divisão do estado. Até lá, apesar de contar apenas com comícios, cartazes e adesivos, os dois lados se movimentam para conquistar os eleitores. "A elite política e empresarial já tem opinião formada, mas o povão que decide não, afirma o deputado federal Giovanni Queiroz (PDT-PA), cotado para ser governador do novo estado de Carajás. "Quem for mais competente na campanha e tiver melhor argumentação leva." Defensor ardoroso da separação, Queiroz sabe que os municípios do "norte" vão decidir o resultado do plebiscito e é lá que a equipe da Frente Pró-Carajás e Pró-Tapajós está centrando forças. Nas cidades que farão parte dos novos estados, a quase totalidade dos moradores vota pela separação. A esperança é de dias melhores em lugares que se queixam de abandono pelo poder do estado, por estarem situados a centenas de quilômetros do centro de decisões de Belém. É o caso de Marabá, que seria a provável capital de Carajás. A cidade situada às margens da Transamazônica, é mais conhecida por ser a quarta mais violenta do país. No entanto, apesar de estagnada, violenta, sem saneamento, carente de hospitais ou escolas, Marabá responde por 6% da riqueza paraense. Riqueza e devastação Parte da riqueza do município vem da exploração de minério de Parauapebas, a maior mina do mundo, localizada a cerca de 200 quilômetros de Marabá. No ano passado, Parauapebas, Marabá e Canaã dos Carajás responderam por 80% de todo o CFEM (royalties de mineração) arrecadado no Pará. Outra parte se origina da intensa atividade agropecuária que, junto com as indústrias siderúrgicas locais, foi responsável pela devastação ambiental que acabou com a floresta que existia ali no passado. "O dinheiro que sai daqui não volta", diz o comerciante Marcelo Lins, que fez do seu estabelecimento um ‘QG' da causa separatista, distribuindo folhetos com os dizeres "Carajás Sim. Bom para Todos", muito utilizados pelos motoristas de táxis e motoqueiros que circulam pela cidade. Mas nem só de anônimos vive a campanha. O trunfo dos separatistas é a propaganda de rádio e TV, sob a batuta do publicitário Duda Mendonça, um bem-sucedido fazendeiro com duas propriedades na região de Carajás, que prometeu assumir a campanha a custo zero. Também o banqueiro Daniel Dantas, do Grupo Santa Bárbara, dono de grandes propriedades ali, teria interesse na separação. Do outro lado, os jogadores Ganso e Pará, do Santos, doaram camisas autografadas da equipe para ajudar na arrecadação de fundos contra a divisão. A tudo isso, o governador Simão Jatene (PSDB) promete neutralidade. "Para o governo, cabe à população, a quem o assunto de fato interessa, se posicionar sobre o tema, o que será feito nas urnas", diz Jatene em nota oficial. Isso não impediu, que ele exonerasse o deputado federal Zenaldo Coutinho da Casa Civil para assumir a liderança da união. "Vamos ganhar, mas se não der, esperamos a decisão do Congresso Nacional", diz Coutinho.
Atenção: até o dia do Plebiscito estaremos publicando diversas matérias acerca do DEBATE
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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

A guerra do Pará

Plebiscito sobre a criação de Tapajós e Carajás, marcado para dezembro, já divide o Estado e provoca debates acalorados entre separatistas e unionistas. Campanha está nas ruas e invade a tevê na próxima semana por Izabelle Torres No próximo dia 11 de dezembro, os eleitores paraenses irão às urnas para decidir se concordam em dividir o Estado em três. Caso a maioria do eleitorado vote pela divisão, o Pará, hoje com área de 1.247.689 quilômetros quadrados, ficará com 17% desse território, Carajás, ao sul do Estado, com 35%, e Tapajós, localizado a oeste, com 58%. Mas antes mesmo do resultado da consulta, a população já está convivendo com um racha ideológico, marcado pela troca de acusações entre separatistas e unionistas. Em Belém, as ruas estão repletas de bandeiras vermelhas e adesivos com frases contrárias à separação. Camelôs vendem camisetas e expõem faixas pregando a união. Até o governo estadual e a prefeitura resolveram entrar na briga com propagandas institucionais que fazem referência à força de um Estado unido. Enquanto isso, nas cidades do interior, a ideia da independência gera discursos apaixonados de quem aposta na melhoria dos serviços públicos. O material, nesse caso, em cores verde e amarela, simboliza o sonho da separação e dá o tom de quem luta pela criação dos novos Estados. Para acirrar ainda mais a disputa, a medição de forças dos lados antagônicos invadirá as telas de tevê a partir do próximo dia 11, data do início das campanhas nos veículos de comunicação. Não faltam argumentos fortes dos dois lados. A região que pode abrigar Carajás é sede de empresas milionárias e, junto com Tapajós, é responsável hoje por mais de 40% da arrecadação de ICMS do governo paraense. Além disso, na área que deixaria de pertencer ao Pará encontram-se grandes projetos como as usinas de Tucuruí e Belo Monte e a Mina de Ferro Carajás – a maior a céu aberto do mundo – que é explorada pela Vale. Também estão em Carajás duas fazendas do publicitário Duda Mendonça, que pediu R$ 9 milhões para fazer a campanha a favor da separação. Diante da perda anunciada, o governo estadual tem trabalhado nos bastidores para preservar todo o território. O governador Simão Jatene (PSDB) escalou o deputado federal Zenaldo Coutinho (PSDB-PA), que comandava a Casa Civil do Estado, para encabeçar a frente antisseparatista. Além disso, pôs na rua uma propaganda institucional pregando que o desenvolvimento exige um Estado forte e vereadores passaram a acusar Jatene de usar a máquina administrativa para coagir servidores a votar pelo não. “Estamos fazendo uma campanha com tranquilidade e percorrendo diferentes regiões. Não faz sentido que 64% da população paraense fique concentrada em 17% do território”, defende Coutinho. Se, para sensibilizar os eleitores, as forças que pregam a manutenção do atual cenário revelam as contas sobre o possível estrago financeiro provocado pela divisão, a frente a favor da criação dos novos Estados trabalha para convencer os paraenses de que não haverá prejuízos. Só ganhos. Para o deputado Giovanni Queiroz (PDT-PA), que coordena a frente pró-Carajás e foi um dos maiores articuladores da aprovação da proposta do plebiscito no Congresso, os dados mostram que o Pará continuaria com a maior parte da arrecadação, cerca de 66% do ICMS, e ainda iria se livrar das despesas com cinco mil servidores, hospitais e escolas. Além disso, argumenta Queiroz, cidades como Belém, deixariam de dividir as cifras das receitas com os municípios que farão parte dos novos Estados. “O que precisamos mostrar é que vamos ganhar na governabilidade. A região que queremos tornar independente é esquecida pelo poder público. Há conflitos agrários graves, mortes e dados terríveis de crescimento. É preciso criar novas estruturas na região”, diz. O que mais pesa contra a divisão é justamente a criação das novas estruturas administrativas. Além da contratação de funcionários, seria necessário implantar uma máquina pública com hospitais, escolas e órgãos. A despesa pode ultrapassar R$1 bilhão por ano para cada novo Estado, segundo o pesquisador do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) Rogério Boeiri. “A conta é alta e muitas vezes sobra para o governo federal. O que podemos dizer é que esses projetos separatistas interessam, e muito, aos políticos. É uma nova estrutura de poder que está em jo­go. São cargos, mandatos federais e estaduais, mais vagas e mais recursos”, opina o pesquisador. Antes de discutir sobre os bilhões que podem pagar a conta de um eventual novo Estado, separatistas e unionistas precisam fazer os cálculos dos custos do plebiscito. As campanhas nos veículos de comunicação terão início na próxima semana e, até agora, a arrecadação – pelo menos a oficial – das duas frentes ainda anda a passos lentos. Segundo dados declarados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as frentes em defesa da separação arrecadaram R$ 87 mil, enquanto o grupo contrário recebeu pouco mais de R$ 22 mil. Diante desse quadro, os dirigentes dos dois grupos estão afinados pelo menos numa avaliação: acreditam que, quando começar a guerra no horário eleitoral, o ritmo de arrecadação vai melhorar. De resto, qualquer que seja o resultado do plebiscito, a divisão já deixou suas marcas no Pará. fonte http://www.istoe.com.br/reportagens/172265_A+GUERRA+DO+PARA

Estudantes da USP ocupam Avenida Paulista - Portal Vermelho


Estudantes da USP ocupam Avenida Paulista - Portal Vermelho foto portal R7

Proex define detalhes da nova moradia estudantil na UFPA

A Universidade Federal do Pará (UFPA) já dispõe dos recursos que serão utilizados na construção da nova moradia estudantil, a ser erguida no Campus III da UFPA, em Belém. Até o próximo dia 4 de dezembro, deverá ser feito o empenho da obra. Essas informações foram repassadas pelo pró-reitor de Extensão (Proex), professor Fernando Arthur Neves, durante a reunião, realizada nesta quinta-feira, 24, que definiu as primeiras providências para a elaboração do projeto arquitetônico e de engenharia. Além do pró-reitor, participaram do encontro representantes da Diretoria de Assistência e Integração Estudantil (DAIE), da Prefeitura do Campus e da Comissão da Moradia Estudantil da UFPA. fonte: www.ufpa.br

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Plebiscito no Pará chega à TV; saiba os argumentos de cada lado

11/11/2011 06h34 - Atualizado em 11/11/2011 07h36 fonte: G1 publica série mostrando expectativa dos paraenses sobre o plebiscito. Tahiane Stochero Do G1, em Belém, Santarém e Marabá
33 comentários Começa nesta sexta-feira (11) a campanha no rádio e na TV das frentes contra e a favor a criação dos estados de Carajás e Tapajós. O plebiscito que vai definir se os paraenses querem ou não o desmembramento do estado será realizado no dia 11 de dezembro. Os eleitores do Pará irão à urnas para responder a duas perguntas: “Você é a favor da divisão do estado do Pará para a criação do estado do Carajás?” e “Você é a favor da divisão do estado do Pará para a criação do estado do Tapajós?”. Em um possível cenário de divisão do Pará, o futuro estado de Carajás será composto por 39 municípios, tendo Marabá como capital; o estado de Tapajós, 27 municípios, e Santarém como capital; e o novo Pará, 77 municípios, e Belém continuaria sendo a capital. saiba mais Entenda as regras do plebiscito Com divisão, maior estado teria menor PIB O G1 percorreu o Pará por dez dias para ouvir o que o povo pensa sobre a separação. Nos próximos dias, será publicada uma série de reportagens sobre o assunto. Os paraenses ouvidos pelo G1 que defendem o “não” afirmam que todo o Pará sairá perdendo com a separação. Já os moradores de regiões distantes de Belém, como Marabá e Santarém, defendem que só um governo mais próximo poderá gerar mais emprego e melhorar a infraestrutura básica, diminuindo a pobreza e a violência. O pescador Clementino da Silva Lisboa, em Belém (Foto: Tahiane Stochero/G1) Caso haja a separação, o novo Pará fica com 64% da população em apenas 17% da área do atual estado. Já Tapajós será o maior em extensão, com 59% da área territorial, e abrigará a futura Usina Hidrelétrica de Belo Monte, mas com uma população e um PIB menores. Carajás, com 24% do território, abriga cidades com alto fluxo migratório devido às riquezas minerais e aos movimentos rurais. Segundo dados do Ministério da Justiça, o avanço do crack e do oxi fazem com que o estado já nasça contendo as cidades mais violentas do país. Na região metropolitana de Belém, o “não” à separação está estampado em faixas e cartazes. “Acho que o estado deve continuar unido para crescer. Se dividir, todo mundo vai perder, porque vão separar todas as riquezas do estado e só vai gerar mais cargos para os políticos”, acredita a professora Maria Teodora, de 59 anos. No mercado público Ver-o-Peso, próximo ao porto, moradores da região discutem o tema. “É claro que quem mora em Belém sai perdendo. As riquezas ficariam todas com Carajás. Eu vou votar no não”, diz o vendedor Roberto Gomes Menezes. Já o pescador Clementino da Silva Lisboa diz que deve estar pescando dourado no Amazonas no dia do plebiscito. "Sempre fico semanas longe da terra. Acho que não devo votar. Mas meus filhos vão", afirma. População conversa no mercado público Ver-o-Peso, em Belém (Foto: Tahiane Stochero/G1) No interior do estado, o “sim” parece prevalescer. As campanhas pró-Carajás e pró-Tapajós trabalham juntas e defendem que só a separação fará com que haja desenvolvimento nas regiões onde a população reclama principalmente de problemas nas áreas de saúde, segurança e transportes. Para vencer nas urnas, apesar do menor número de eleitores nessas regiões, os defensores da criação dos dois novos estados apostam no feriado de Nossa Senhora da Conceição, em 8 de dezembro. Acreditam que a população do novo Pará, principalmente de Belém, deve viajar no feriado e ficar longe do domicílio eleitoral. Mercearia de Raimundo Nonato, em Marabá (Foto: Tahiane Stochero/G1) Em Carajás, a dúvida é se a alta porcentagem de moradores procedentes de outros estados vota no Pará. Segundo o IBGE, quase um terço da população de Marabá não nasceu no estado. Na região, até mesmo os “estrangeiros”, a maioria procedente de Maranhão, Piauí, Goiás e Tocantins, defendem a separação. “É um absurdo o atraso em que vivemos, sem asfalto, sem esgoto, nessa violência. O dinheiro vai todo para a capital”, diz o cearense Jai de Sá Crato. “Não tem como piorar separando. Se os impostos que arrecadarmos ficarem aqui na região, terá mais investimento. Só pode melhorar. Marabá não tem nada”, desabafa o comerciante Raimundo Nonato, que expunha em frente a sua mercearia a carne de um porco recém-abatido. Em Santarém, a discussão gerou análises sobre os pontos positivos e negativos nas comunidades e a campanha pela criação de Tapajós está estampada em casas e é tema de conversas em barcos na orla. “Eu vou votar no sim. A maioria do povo viaja de barco, mas para o dia do plebiscito nos programamos para ficar na comunidade”, diz ao G1 a dona de casa Mariluce Branco, enquanto embarca para uma viagem de sete horas pelo Rio Tocantins até a comunidade ribeirinha de Lago Grande. Políticos O economista Celio Costa, contratado pelas campanhas pró-separação para analisar a viabilidade de Tapajós e Carajás, diz que, caso haja a divisão, “os três estados terão sobrevivência financeira e os dois novos receberão recursos da União que hoje não têm acesso”. Pelos cálculos de Costa, do total do orçamento do Pará em 2010 (aproximadamente R$ 10,54 bilhões), cerca de 88% foram gastos na área do novo Pará; 8%, em Carajás; e 4%, em Tapajós, que é o maior em área. Quando se analisam os investimentos (cerca de R$ 1,03 bi em 2010), 83,5% foram feitos no novo Pará, na região metropolitana de Belém; 11,5% (cerca de R$ 150 milhões), em Carajás; e 5% (R$ 69 milhões), em Tapajós, diz o economista com base no balanço do governo do Pará divulgado no Diário Oficial do estado. Area de palafitas sem esgooto na beira do rio, em Belém (Foto: Tahiane Stochero/G1) Líder da frente pró-Carajás, o deputado Giovanni Queiroz (PDT-PA) afirma que o desmembramento trará desenvolvimento. “Se separar, o progresso chegará nestas regiões. É um absurdo a situação de pobreza e falta de esgoto e asfalto nestas áreas. 40% da população do Pará vive abaixo da linha da pobreza e 20%, na miséria, com menos de R$ 70 por mês”, afirma. Defensor da criação de Tapajós, o deputado estadual João Salame (PPS) diz que só com a separação “o governo ficará mais próximo do povo, entendendo os problemas e podendo aplicar melhor os recursos”. “Nossa arrecadação fica toda com o que é o novo Pará”, diz. Para o deputado estadual Celso Sabino, que chegou a ingressar no STF contra a realização do plebiscito e está à frente da campanha do “não”, a hipótese de maior desenvolvimento caso haja a divisão não procede. “O erro começou com o desenho dos dois novos estados, que foi decidido em um grupo de políticos e não feito a partir de estudos antropológicos sobre o anseio da população. Os três estados acabarão mais pobres do que estamos hoje. Não é dividir, mas sim, endividar”, acredita. Em Belém, as sedes dos comitês contra a separação funcionam dentro da Associação Comercial do Pará. “Achamos que o plebiscito só vai acirrar os ânimos, jogar a população contra si mesma e não trará progresso. Não existe nada que comprove que o novo Pará irá perder com a separação, mas o que estudamos é que todo o estado deixa de ganhar”, diz Sérgio Bitar, presidente da entidade. Plebiscito Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a votação no dia 11 de dezembro será feita nas seções eleitorais das 8h às 17h e a apuração do resultado será iniciada após a conclusão do pleito, de acordo com os moldes das eleições tradicionais.

Venezuela denuncia presença de submarino nuclear em suas águas - Portal Vermelho


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Alípio Freire: Uma vitória histórica - Portal Vermelho


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Abaixo-assinado já arrecadou 2500 assinaturas para aprovar Projeto Jogos Internos da UFPA

Mais de 2.500 assinaturas de estudantes, professores e técnicos da Universidade Federal do Pará já foram recolhidas até esta quinta-feira, 10, para o documento que será encaminhado ao Instituto Oi Futura. O abaixo-assinado percorre os campi em formato digital e impresso e servirá como forma de manifestação de apoio da Universidade para a aprovação do Projeto Jogos Internos da UFPA, o qual concorre ao Edital do Programa de Incentivo ao Esporte, aberto pela empresa Oi. Para participar do abaixo-assinado acesse: http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2011N16157

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Risco de abstenção alta preocupa TRE

Com a proximidade do plebiscito sobre a divisão do Pará para criação dos Estados do Tapajós e Carajás, marcado para o dia 11 de dezembro, o corregedor do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/PA), desembargador Leonardo Tavares, teme por uma grande abstenção no pleito. Para evitar que grande parte dos eleitores deixe de votar, o corregedor programa uma série de atividades de orientação aos técnicos e juízes eleitorais, além de participar de eventos pela capital e interior do Estado para debater o plebiscito. “É preciso esclarecer que o plebiscito é uma eleição comum, com as mesmas regras de um pleito eleitoral”, ressalta o desembargador. fonte: DOL 28/10/2011 Caso se confirme o temor do corregedor, a tendência para a divisão se fortalece pois os povos do sul e oeste do Estado estão muito mais interessados em votar do que os eleitores da região metropolitana de Belém, a tendência continua favorável para a Divisão....

X9: Wikileaks aponta Wiliam Waack como informante do governo dos EUA - Portal Vermelho

Wikileaks aponta Wiliam Waack como informante do governo dos EUA - Portal Vermelho