Estudo de Defesa e Relações Internacionais - E D R I, busca aprofundar no estado do Conhecimento em Defesa Nacional e Relações Internacionais no debate entre diversas opiniões da área com uma perspectiva teórico-estratégico referenciado no desenvolvimento dos fatos atuais acesse: https://www.facebook.com/groups/defesanaamazonia/.
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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Os Nativos
Atordoado com a maneira de se comportar dos nativos, vestidos da cabeça ao pés em decorrência do frio, mas tbém, que poderia uma manifestação social em público, típica de uma aglomeração social perdida no meio da sibéria.
A Estação
Depois de lamentar a perda de parceiro, Momich-Uli segue a diante em busca dos companheiros restante, Agora em melhores condições de sobrevivência deixada pelo saudoso amigo, tentando encontra informação em uma estação, Momych-Uli tenta contato com as pessoas na estação, mas todas as tentativas foram em vão, ninguém ali dava-lhe atenção, não respondiam as perguntas mesmo falando a lingua local, cansado depois de várias tentativas e observando o modo de comunicação utilizado pelos indivíduos na estação, eles utilizavam um aparelho que de forma frenética é usado para digitar mensagens.
O companheiro
O frio penetrante atravessa as vestes deixada pelos soldados do Kzar, não acostumado com aquelas temperaturas e sonhado em retornar em sentir o sol e cheiro da chuva das três horas e os sabores da curva do igarapé, contudo ele sabe que só poderá conseguir seu retorno quando reunir com os amigos. De repente recebe um toque no ombro e uma voz baixa, quase inaudível chama-lhe sua atenção, e ai, um corpo sem vida cai há seus pés, seu companheiro Rakhímov, já não podendo fazer nada, Momych-Uli retiva a mochila com suprimento e o rádio de seu já desaparecido amigo.
domingo, 26 de fevereiro de 2012
Em busca dos amigos
Durante o transporte que levou Momych-Uli ao exílio, soube dos soldados do Kzar que alguns de seus companheiros tbém foram transportados para aquela região, assim ficou gravado na memória e tornou-se uma obsessão, encontrar os amigos para saciar o espirito coletivo que mantem o andarilho pelos caminhos frios da Sibéria.
Meditando sobre Fome
Momich-Uli revirando os tambores de resto de comida no meio de dejetos da cidade para sobreviver, depois de saciar a fome, por um único estante ele reflete sobre a condição de solidão, fome e sem referência em que se encontra, a dor é apenas física, o resto tornasse essencial para o individuo, sua existência só é possível dentro de coletividade política com todos os atributos práticos, teóricos, ideológicos pertencente ao ser humano finito.
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Corrida ao Palácio Antonio Lemos
Porém o caminho ou via crúcis eleitoral em Belém até o alviceleste Palácio Antonio Lemos não será fácil, alguns pesquisadores eleitorais confiante na "escola norte americana"da IUPERJ, jogam as fichas em que alguns fatos como: a maquina municipal e estadual, tempo de televisão, financiamento,aliados, e etc.
PESQUISA Eleitoral para Belém
Pesquisa de Opinião de circulação restrita aponta que o Deputado Edmílson Rodrigues(PSOL) tem 32,5% na espontânea e 45% na estimula enquanto o segundo concorrente não chega a dois dígitos, caso a tendência se confirme até o início da campanha eleitoral, a subjetividade do senso comum dificilmente será mudada.
Renovarão a frota da Força Aérea Brasileira

Em seguida, porém, o senador socialista francês Bernard Angels informou que existe nesse momento, em seu país, uma “certa ansiedade” em relação à divulgação da empresa vencedora do processo de seleção para a venda dos caças. Além da francesa Dassault, fabricante dos jatos Rafale, concorrem a norte-americana Boeing, com seus F-18 Super Hornett, e a sueca Saab, com os jatos Gripen.
Em resposta, Azeredo observou que representantes dos três países envolvidos já visitaram o Senado para apresentar suas propostas. Ele lembrou ainda que os produtores franceses foram questionados em relação ao preço dos Rafale, que seria mais alto que os dos dois outros concorrentes. Por outro lado, o senador concordou com seu colega francês ao afirmar que “o adiamento da decisão é inexplicável”.
- Nós, da oposição, consideramos precipitado o anúncio feito pelo presidente Lula (da Silva), favorável ao Rafale, no Dia da Independência do Brasil. Mas já nos preocupa a demora na decisão – disse Azeredo.
O senador Heráclito Fortes (DEM-PI), por sua vez, classificou como uma “hipocrisia” a proposta das três empresas relativa à transferência de tecnologia ao Brasil. Em sua opinião, nenhuma delas promoveria a transferência total de tecnologia. Ele recordou ainda a existência de componentes norte-americanos nos caças Rafale e perguntou se não haveria dificuldade em promover essa transferência de conhecimentos sem obter a permissão dos Estados Unidos.
O senador Heráclito Fortes (DEM-PI), por sua vez, classificou como uma “hipocrisia” a proposta das três empresas relativa à transferência de tecnologia ao Brasil. Em sua opinião, nenhuma delas promoveria a transferência total de tecnologia. Ele recordou ainda a existência de componentes norte-americanos nos caças Rafale e perguntou se não haveria dificuldade em promover essa transferência de conhecimentos sem obter a permissão dos Estados Unidos.
Durante o encontro, Azeredo e Heráclito manifestaram ainda, em resposta a questionamentos de seus colegas franceses, preocupação em relação à aproximação do governo brasileiro com o Irã e com a situação política na Venezuela. Heráclito disse esperar que “não se traga para a América do Sul tensões que existem em outras regiões do mundo”.
FONTE: Agência Senado / SUGESTÃO: Rodrigo Martins Ferreira
FONTE: AEREO
Leia mais (Read More): Comissão De Relações Exteriores E Defesa Nacional | Poder Aéreo - Informação e Discussão sobre Aviação Militar e Civil
Comitê da ONU debaterá caso das Ilhas Malvinas em junho - Portal Vermelho

Comitê da ONU debaterá caso das Ilhas Malvinas em junho - Portal Vermelho
A pouco tempo foi divulgado que na guerra das Ilhas Malvinas, e tratamos assim, por o invasor no caso é a Inglaterra(imperialismo do velho império), o Chile deu apoio a Inglaterra secretamente, pero isso veio a toma e colocou em saia justa a diplomacia dos países sulamenricanos
Projeto do NAEA estuda mudanças climáticas no rio Amazonas
Mudanças climáticas, em qualquer parte do mundo,
sempre terão repercussões. Mas quando se trata da região amazônica, com toda a sua grandiosidade e complexa estrutura de fauna e flora, os resultados podem ser de grande proporção. Para compreender este fenômeno, o Projeto “Adaptações socioculturais dos caboclos no estuário amazônico a eventos extremos de marés” visa analisar os impactos dos fenômenos climáticos sobre parte da região amazônica e seus moradores. O Projeto tem a coordenação da professora Oriana Almeida, do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA), da Universidade Federal do Pará (UFPA), e financiamento do International Development Research Centre (IDRC), Centro de pesquisa para o desenvolvimento internacional, do Canadá.
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
Uma agenda para a esquerda só pode ser mundial
O que pode unificar distintas matizes da "nova" e da "velha" esquerda - contra as políticas de decomposição das funções públicas do Estado - é o exercício, pelo Estado, de políticas antagônicas às ditadas pelas agências privadas, que hoje orientam políticas e são responsáveis pela crise. O neoliberalismo teve a hegemonia abalada, mas não sucumbiu. Se os partidos de esquerda não reduzirem as taxas de pragmatismo e não se unificarem numa agenda avançada, o que obtivemos até aqui pode ser perdido. O artigo é de Tarso Genro.
Tarso Genro (*)
Conceber a obtenção de conquistas reais dentro do regime capitalista da selvageria financeira, implica considerar que o capitalismo – ele próprio – pode ser mais democrático, política e economicamente. Isso supõe aceitar que ele também pode sair da "enrascada" em que se encontra - sem que haja uma revolução - ainda mais forte, mais agressivo e ainda mais autoritário do que no presente. E que, via de consequência, essa saída pode e deve ser disputada, mesmo que não haja uma ruptura, pois dela podem resultar coisas piores, ou melhores para a humanidade. Nesta última hipótese, para perspectivas de menos guerras, menos injustiças e desigualdades, com a criação de um ambiente mundial política e culturalmente mais favorável aos ideais democráticos do socialismo: ou seja, criar condições fora da antítese do "quanto pior, melhor", pois a vida tem demonstrado que "quanto pior, pior".
Para que se concorde com esta análise sumária é preciso ter em consideração que a sua base histórica é a seguinte: parte-se do pressuposto que a disputa, hoje, é entre saídas neoliberais para crise, de um lado, e saídas neo-sociais-democratas, de outro. Não, infelizmente, entre saídas capitalistas e saídas socialistas "strictu sensu". Esta última possibilidade, saída socialista, implicaria em conceber que estaríamos "novamente" à beira da crise geral do sistema, tanto do seu poder político, como militar. Como isso não é possível supor, é razoável entender que a disputa, na verdade, é sobre qual vai ser a próxima correlação de forças no período subsequente à crise, bem como as influências que ela deixará sobre as democracias políticas do ocidente.
O presente artigo, não tem o propósito de apresentar uma agenda “unitária” para a esquerda mundial, mas visa chamar atenção para a necessidade de construí-la, a partir das forças políticas de “dentro” de cada país. Este “dentro” contém “em si”, o “fora”, o mundo globalizado por inteiro na sua política e na sua economia. A repressão, o constrangimento, a repressão de “dentro”, no próprio sistema democrático, contém o “fora” sistemicamente. O “dentro” e o “fora” integram a mesma totalidade. O que implica dizer que não existem mais estratégias políticas “contra o fora”, como no período de formação dos estados nacionais, mas somente estratégias “com o fora”, ou seja, a transformação nacional e internacional está contida no mesmo processo transformador.
A internacionalização radical da política outorgada pela teoria ao proletariado universal foi realizada pelo anti-humanismo universal do capital financeiro, que capturou os estados e suprimiu soberanias. Quando se fala em agenda "unitária" em termos globais, porém, não se quer dizer "fechada", totalizante, a ponto de criar a ilusão de que os movimentos "esquerdistas", naquele sentido já clássico do jargão leninista, possam - por exemplo - valorizar eleições e governos, conquistas dentro da ordem e integração entre lutas sociais e ações de governo: políticas concretas de redução das desigualdades, reformas educacionais dentro da democracia política e crescimento econômico, com inclusão social e produtiva.
A reestruturação produtiva do capital mudou o perfil do mundo do trabalho e reorganizou as formas de compra da força de trabalho, nas regiões mais desenvolvidas do sistema capitalista global. Tal processo mudou a realidade que a esquerda deve lidar, porque as revoluções produtivas também vem alterando o modo de vida e a subjetividade do conjunto de grupos e frações de classes, de todos os setores assalariados e não assalariados. Aos excluídos, em geral, alocados como exércitos de reserva da produção industrial, somam-se -nos dias de hoje- os excluídos do conhecimento, dos novos padrões tecnológicos e das técnicas de acesso ao conhecimento. A vanguarda do trabalho produtivo e socialmente útil, está submetida, também, a um funil de passagem cada vez mais estreito e com diferenciações salariais internas cada vez mais gritantes. Inclusive já baseadas em novos tipos de sub-empregos, precariedades e intermitências.
Refiro-me, nesta análise, à situação do mundo do trabalho, não somente assalariado, dos países que formam o núcleo e a periferia industrializada do sistema-mundo. São os lugares onde tem chances de ocorrer os movimentos políticos e as lutas mais agudas, com alguma capacidade de interferir na situação caótica do mundo globalizado.
Neste quadro, as "mensagens", as "palavras-de-ordem" tradicionais e análises clássicas da esquerda, alicerçadas naquilo que foi conformado pelo marxismo dominante (como ideologia do proletariado clássico), não mais se reportam aos verdadeiros dramas do mundo do trabalho. Ele está espremido pelo desemprego tradicional, nas novas formas "livres" de prestação de serviços, na desvalorização do trabalho mecânico da fábrica moderna e no império do trabalho imaterial nas redes. A predominância da ética da descartabilidade vem liquidando com a velha ética do trabalho fabril, que chamava as consciências para o público e não para a privatização das emoções.
Nos territórios do ocidente em que isso ocorre, as mudanças expressivas na produção material e imaterial, também já passaram a não respeitar, integralmente, as fronteiras entre tempo de trabalho e tempo privado: entre vida cotidiana e processos do trabalho, entre lazer a trabalho. A dependência jurídica – e a submissão política no interior da fábrica moderna - se é verdade que vem libertando da tutela patronal direta os trabalhadores da vanguarda produtiva (os ligados aos "bits", à info-digitalidade e à informação, por exemplo) e criando, ao lado deles, legiões de excluídos e baixos assalariados, vem também intensificando as formas mais duras de expropriação do trabalho imaterial. Seus métodos de dominação impulsionam a adesão a novos "modos de vida", cuja sociabilidade tende a reproduzir, em tempo integral, a exploração da força de trabalho imaterial.
As novas formas de produção também vêm reduzindo a responsabilidade social das empresas -cada vez mais alheias à preservação de um estoque mínimo de trabalhadores comuns qualificados - e, ainda, aumentando o controle pelo resultado e a fragmentação de tarefas. Tanto na concepção como na realização. Assim, fica mais reduzida a subordinação direta contratual: reduz-se a integração do trabalhador na vida coletiva da empresa e também a responsabilidade empresarial sobre os contratos, mas aumenta a subordinação geral, de classe, pois os movimentos coletivos dos trabalhadores ficam mais fragilizados. Nesta hipótese, há uma transcendência da dominação tradicional da subordinação fabril, para uma dominação completa da vida por inteiro.
Tal contexto abarca a natureza do consumo, a redução do espaço público para a fruição livre, a uniformização de uma indumentária que integra, pela aparência, os setores assalariados com os padrões das classes privilegiadas. É notório, ainda que, cada vez mais, o próprio lazer é "produzido" como lazer mercantil, ditado e ocupado por inteiro pela acumulação. Os mega-shows dos mega-artistas, com mega-públicos e mega-custos, constituem os mega-espaços "rebeldes", onde rebelião, mercadoria e consumo, dominação e liberdades formais, erguem os novos templos das culturais globais. Estas, já iconizadas num espaço onde tudo é aparente identidade coletiva, mas, para cada um dos indivíduos ali presentes, tudo é expressão da sua concreta singularidade.
Lukács dizia, para justificar a passividade dos operários alemães, perante as propostas revolucionárias, que eles ainda "tinham anõezinhos nos jardins", para atrair "sorte" e espantar o "mal", o que seria o símbolo do seu atraso. Isso corresponderia, hoje, a dizer que os potenciais de rebelião da maioria dos jovens de todos os setores assalariados de renda média e baixa, contra as injustiças, estão temporariamente suspensos pelas luzes feéricas dos concertos de Elton John e pelas lembranças das belas canções de Fred Mercury, embora estes artistas não tenham gerado a sua arte para esta finalidade. É lazer, cultura, artes visuais com novas tecnologias, subjetividades pulsantes, mais drogas e álcool, não como livre opção existencial, mas como decurso da lógica do mercado: modo de vida capturado para o anonimato em busca de um sentido.
Os novos e antigos movimentos sociais, que estão no centro da questão democrática, os "sem" teto, terra, proteção social, os hóspedes das praças, os rebeldes das redes sociais, os que não cabem no sistema, os indignados, querem os seus direitos e a sua parte no sistema. Parte destes setores, originários da classe média fragmentada, nem imagina que as suas demandas integrais por inclusão, não podem ser acolhidas no sistema, pois a transição para o "cume", isoladamente, nos melhores postos de trabalho, só pode ser molecular. Podem compreender, porém, que é possível uma transição de parte deles -de alguns grupos que estão "fora", para "dentro" do sistema, abrindo fendas na sua ossatura férrea. No caso , podendo gerar novos mecanismos democráticos de gestão no sistema, alargando a influência da ação política para a resolução da crise que os expeliu.
É o capítulo da disputa pela a hegemonia, portanto, para instituir políticas de desenvolvimento e políticas públicas de coesão social, que apontem para um novo Contrato Social, cuja bases não são somente as instituições republicanas clássicas, mas as combinações destas instituições com as formas de democracia direta, presenciais e virtuais. O sistema atual é, por natureza, limitadamente democrático e centralizador, e a sua unicidade supranacional é determinada pela força coercitiva do capital financeiro globalizado. A participação direta na gestão pública é, por natureza, democrática e aberta. A sua unidade global é demandada pela democracia política, que repele, dentro dos quadros da constituição política, o autoritarismo e a centralização burocrática inerentes ao sistema.
Só a democracia política exercida de forma plena, sobre a gestão do Estado e na definição das suas políticas globais, é capaz de expor a desumanidade das contradições que separam, cada vez mais, regime democrático e capitalismo. O desequilíbrio entre o regime de acumulação, forçado pela especulação, e a necessidade de tomada de decisões públicas no âmbito da democracia, sugerida pela política limitada pela representação, institui desigualdades cada vez mais graves, entre as classes sociais, internamente, e os estados nacionais na geoeconomia global.
Estas desigualdades também ocorrem na escala salarial interna da empresas e na estrutura de salários do funcionalismo estatal. São diferenciais de renda que também são apropriados - a partir das "sobras para poupança" dos altos salários - para fortalecer os laços do capital financeiro com esta nova massa de "rentistas". Ela faz fluir parte dos seus recursos para a ciranda do lucro financeiro.
As formas e os meios pelos quais as crises serão solucionadas -sejam as soluções engendradas pela soberania estatal ou pelas agências de risco- é que determinarão a correlação de forças no próximo período. Só a recuperação da força normativa e da legitimidade política do Estado é que pode gerar um centro aglutinador de poder para enfrentar, concomitantemente -na esfera da política e da economia- uma nova saída neoliberal, ainda mais autoritária e elitista, para a crise do capital, que certamente estender-se-á, no mínimo, por mais cinco anos.
A crise emendou a vitória do tatcherismo sobre a esquerda européia com o fim da URSS; a crise do "sub-prime" com o "euro"; a ocupação do Iraque com o fracasso do Presidente Obama; a emergência do Brasil no cenário mundial com a "flexibilização" da social-democracia européia. O que pode, neste contexto, unificar distintas matizes da "nova" e da "velha" esquerda -contra as políticas de decomposição das funções públicas do Estado- é o exercício, pelo Estado, de políticas antagônicas às ditadas pelas agências privadas, que hoje orientam as políticas de Estado e são responsáveis pela crise. Não é a derrubada do Estado para a instalação de uma nova ordem, que, de resto sequer tem suporte social para configurá-la, que está na ordem do dia.
Os leninistas clássicos precisam compreender que a classe operária é vanguarda apenas para defender os seus direitos no emprego, o que é potencialmente transformador; os sociais-democratas tradicionais precisam compreender que já se afundaram demais no liberalismo economicista e faliram, tanto quanto o regime soviético - e que o resgate dos ideais sociais-democratas só é possível com mais democracia, não com menos -; os radicais do corporativismo precisam compreender que nem revolução, nem cirurgia, podem ser "permanentes" (senão gangrenam), mas que, se as saídas da crise atual se derem nos marcos da rendição grega, mais distantes todos estaremos de qualquer utopia.
Trata-se de um período não revolucionário e de reação política, de falência tanto dos modelos socialistas dito marxistas, como dos modelos da social-democracia clássica: o neoliberalismo está com a sua hegemonia abalada, mas ainda não sucumbiu.
As demandas por direitos, dos movimentos sociais que lutam pela água, pela defesa das suas culturas, das suas terras, do ambiente natural protegido da lógica mercantil; as lutas pela inclusão educacional, pelo direito ao trabalho produtivo ou improdutivo (este voltado para recuperação da natureza depredada), para o cuidado dos velhos e das crianças; as lutas para melhorar as prestações sociais do Estado, as lutas dos trabalhadores por seus direitos, as lutas democráticas pela transparência e pela ética pública, não terão resultados práticos nem estimularão demandas mais complexas, se não tiverem resultados no cotidiano das pessoas, que está subjugado pela ideologia do mercado. Para que o resultado possa ocorrer, porém, é preciso subtrair o Estado da tutela do capital financeiro, que crescentemente esgota a sua capacidade de financiar políticas públicas de dignificação da vida comum. Isso certamente não ocorrerá fora da política, seja ela processada na sociedade civil, para interferir sobre a gestão do Estado, seja ela intra-estatal, a saber, a que se processa entre as instituições e agências políticas, administrativas e financeiras do próprio Estado.
A integração, portanto, das "lutas sociais" com as "lutas políticas" tradicionais, promovidas pelas esquerdas modernas e pós-modernas, pode ser baseada numa agenda comum, que remeta para a recuperação das funções públicas do Estado. Todavia ela não surtirá efeito sem um confronto que tenha diversas origens no cenário global, seja através de eventos como o Fórum Social Mundial, de manifestações pontuais (ainda que impotentes até agora), como as dos indignados espanhóis e dos rebeldes e Wall Street, ou mesmo como as reformas do neo-constitucionalismo boliviano, com a sua árdua tarefa de compatibilizar modos de vida secularmente arraigados e "arcaicos" - tanto do ponto de vista do capitalismo como do socialismo por razões diferentes - com a república, a modernização produtiva e a agregação de valor.
Num outro lugar destas lutas, mas olhando para uma mesma direção, estão as eleições periódicas nas democracias capitalistas mais avançadas, como as que ocorrerão brevemente na França. São elas que, até agora, tem tido potência para -no âmago do Estado- tanto dar sustentação, como desenvolver contrapontos fortes ao neoliberalismo. Os governos nacionais, regionais e locais, que se opõem à "tutela grega" podem ser, juntamente com os movimentos sociais e os partidos de esquerda e do centro democrático, os "agendeiros" do próximo período de lutas, como o Brasil fez na América do Sul.
Embora nosso país tenha começado um novo modelo econômico e desenvolvido uma política de articulação global, para reduzir os efeitos da dominação dos bancos e das agências privadas sobre a nossa economia, sabemos que o desfecho deste processo não é ,nunca, um desfecho exclusivamente nacional. Seu desfecho, ou é vitorioso também no espaço político global ou será derrotado. A extorsão permanente do nosso trabalho e do desenvolvimento industrial e comercial do país, continua sendo processada através da drenagem de riquezas através dos juros e serviços da dívida, que ajudam o sistema especulativo global a manter-se forte. A "confiança" dos investidores no Brasil -refiro-me aos investidores da especulação financeira- é a confiança do “senhor” sobre o “escravo”, pois o “senhor” sabe que o “escravo” não tem outra saída, por enquanto, que não a de continuar submetido.
Se os partidos de esquerda não reduzirem as suas taxas de pragmatismo e não se unificarem numa agenda política avançada, inclusive em termos de reforma política, não atentarem para esta nova etapa estratégica -que deverá ser enfrentada pelo nosso Estado Democrático e suas instituições políticas- tudo que obtivemos até agora poderá ser perdido. O fortalecimento democrático, financeiro, político e militar, do Estado brasileiro (combinado com ousadas políticas de combate às desigualdades sociais e regionais), é a grande contribuição que o nosso país pode dar ao mundo para uma saída da crise por fora da tragédia grega.
As eleições municipais deste ano no Brasil e as eleições nacionais na França, constituem uma modesta preliminar deste novo enredo em direção a 2014 e aos próximos dez anos, para formatar a próxima correlação de forças em escala política globalizada.
Não é de graça que a esfera da política é tão udenisticamente atacada pelos principais meios de comunicação que sempre apoiaram as reformas neoliberais, e também tão atacada pelos pequenos partidos esquerdistas com o mesmo viés moralista. Uns e outros descartam o fortalecimento de um Estado público. Os primeiros porque isso faz mal ao neoliberalismo. Os segundos, porque o fortalecimento democrático do Estado descarta a ilusão revolucionária, que alimenta os seus rarefeitos adeptos que esperam a “crise geral”. Agora sim, sem saída.
(*) Tarso Genro é governador do Estado do Rio Grande do Sul
Carta Maior
Amorim ressalta cooperação entre países vizinhos, em seminário - Portal Vermelho

Amorim ressalta cooperação entre países vizinhos, em seminário - Portal Vermelho
Uma das estratégias de defesa passa pela cooperação técnica, econômica-social, cientifica e militares com os vizinhos, estreitar laços garante em médio e a longo prazo um ambiente de paz na região, segundo e escola liberal, porém relações internacionais também existe a escola realista que aponta para atitudes de segurança preventiva na área militar...
Edificações terão etiquetas de nível do consumo de energia
Na fabricação de alguns produtos consumidos no mundo, os fatores ambiental e energético são cada vez mais levados em consideração. Geladeiras, freezers, carros, entre outros, são colocados à disposição dos consumidores, com avaliadores de consumo de energia agregados em sua embalagem ou em seu manual de instruções. A novidade é que imóveis terão que ter uma etiqueta, como as das geladeiras, mostrando sua eficiência energética, já que as edificações residenciais consomem quase 50% da energia elétrica produzida no País, o que implica necessidade real de redução do uso de energia.
UFPA
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Eleições críticas e realinhamento partidário no Brasil
Baseado na realidade do século XIX nos Estados Unidos, V. O. Key (1955) foi o primeiro cientista político a desenvolver uma teoria que explicasse o acontecimento de eleições “críticas” – aquelas em que há a substituição da coalizão no poder pela ruptura brusca do padrão de comportamento eleitoral – e de “realinhamentos seculares”, quando ciclos se completam, grosso modo, de 30 em 30 anos, resultando numa nova configuração de nomes e forças partidárias. Esses ciclos estariam relacionados com o corte geracional: novos eleitores pensariam e votariam diferentemente dos antigos, o que refletiria na elite partidária (e vice-versa). Neste sentido, segundo Key, eleições críticas marcariam o início de um realinhamento partidário, de longo prazo, mais estrutural.
Na Ciência Política, há inúmeras definições de realinhamento e até dúvidas sobre como reconhecê-lo (é preciso olhar para que tipo de eleição, local e/ou nacional? Num sistema bipartidário, como o americano, é bem mais fácil detectar um realinhamento, mas, em sistemas altamente fragmentados, como o do Brasil, isso é possível?). É a reflexão que proponho nesta coluna tendo em mente principalmente, mas não exclusivamente, as eleições presidenciais brasileiras pós-ditadura (1989-2010), com reflexos nas eleições gerais de 2014.
Com exceção da primeira eleição direta para presidente da República, em 1989, todas as outras cinco eleições para presidente apresentaram apenas dois candidatos/partidos/coligações com reais chances de eleição: PT x PSDB. Em 2014, quando completamos um ciclo de 25 anos de eleições diretas para presidente e 28 de eleições pós-ditadura, é provável que, pela primeira vez, o cenário seja diferente. Por diversos motivos, expostos abaixo sem ordem de importância.
- Primeiro, já tivemos uma eleição “crítica”. Em 2002, numa coligação presidencial atípica para o até então autenticamente esquerdista PT, o partido conseguiu o apoio do direitista PL, fazendo de Lula alternativa palatável ao mercado financeiro e aos eleitores “independentes”. A coligação PT-PCdoB-PL-PMN-PCB acabou vencendo o PSDB-PMDB de Serra, inaugurando o primeiro governo de esquerda no Brasil.
Nos estados, em 2002, o PFL (ex-Democratas) começava a trajetória descendente de eleitos, passando de seis para quatro governadores. O PSDB, em 2002 também oposição, se equilibrava numericamente e mantinha poder sobre o maior colégio eleitoral do país, São Paulo, com a eleição de Alckmin. O PT, apesar de perdedor na matemática qualitativa das urnas (não emplacou governador nos três maiores colégios eleitorais), venceu nas Assembleias e ampliou a base de apoio no Congresso Nacional (além de ter conquistado a presidência da República). O avanço da esquerda foi sentido também com o sucesso do PSB, que subiu de dois para quatro governadores eleitos, em 2002.
A eleição de 2002 também pode ser considerada “crítica” por conta de outras mudanças no comportamento do eleitor: além do aumento dos votos de Lula nos “grotões” Brasil afora – o que acabaria sendo reforçado em 2006 com a ajuda do Bolsa Família – os petistas avançaram em todas as pesquisas de voto entre os “mais educados” – monopólio até então do PSDB de Fernando Henrique Cardoso.
- Em segundo lugar, com o Brasil polarizado nacionalmente há mais de duas décadas, muitos partidos de peso têm optado por se concentrar nos estados (o que, como mostro em livro de 2011, ficou mais do que evidente com a verticalização, em 2002 e 2006). Como é bem razoável a expectativa de eleger deputados federais (são 513 vagas), as legendas pequenas conseguem o apoio dos partidos grandes para atingir o quociente eleitoral e emplacar pelo menos um representante na Câmara Federal. Em troca, os partidos grandes contam com o apoio dos pequenos para eleger governadores, em coligações extensas o suficiente para presentear o candidato a governador com tempo generoso no horário eleitoral gratuito, no rádio e na TV. Ou seja: como competir para presidente tem custo-benefício relativamente alto, somente as legendas “nacionais” têm enfrentado o desafio.
Mas com o enfraquecimento da oposição, a criação de novos partidos com políticos jovens e experientes (nunca tivemos tantos partidos com representação no Brasil) e a idade avançada das figuras nacionais tanto do PT quanto do PSDB, a bipartidarização para a presidência pode ter chegado ao fim, dando início a novo ciclo – o “realinhamento secular” de que fala Key.
A eleição para deputado federal de 2010 já dava pistas de que a política brasileira estava no divã. A renovação, de 44,6% (cálculo da Arko Advice), foi a menor entre as últimas cinco eleições. Sinal de que 1) ou os deputados estavam simplesmente desistindo da carreira pública 2) ou migrando para outros postos, longe de Brasília e perto do eleitor, que, com a proximidade, pode reconhecer o trabalho do postulante facilmente e premiá-lo com um cargo de mais visibilidade, no executivo local (hipótese mais provável, já especulada pelo brasilianista David Samuels em livro de 2003).
Na oposição, o PSDB parece não entender que não há alternativa para 2014 a não ser Aécio Neves. Se a atuação do senador é condizente com a de líder-além-de-Minas é outra história, o que deve mudar com a oficialização do nome dele para presidente. O importante agora é que o PSDB corre o risco de ser engolido por si mesmo se continuar sem candidato majoritário dentro do partido. Serra sempre teve altíssimos índices de rejeição; Alckmin dá sinais públicos de que quer permanecer no Palácio dos Bandeirantes, além de ter base eleitoral bastante localizada.
Então, se 2014 fosse hoje, mantidas temperatura e pressão constantes (ok, ficção), a corrida presidencial poderia muito bem contar com PT e PSDB como legendas/figuras competitivas, mas também com a terceira colocada nas urnas em 2010, a ainda sem-partido-depois-do-PV Marina Silva e com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, do PSB. Para escrever esta coluna, conversei com alguns políticos proeminentes do partido, de diferentes estados. Todos afirmaram taxativamente que, em 2014, o partido bancaria a candidatura própria. Faz sentido: reeleito, com experiência política e administrativa em cargos diferentes no estado e em Brasília, o próximo passo “natural” é o Palácio do Planalto. Seria uma disputa interessante, a começar por Pernambuco, o estado natal de Lula, onde Campos enfrentaria eleitores divididos entre PT e PSB.
Por Aline Machado Congresso em Foco
Cidade poderá receber fábrica russa de blindados no RS
Por Guilherme Poggio
Em entrevista para a Rádio América, quando se encontrava em Brasília, o prefeito Percival de Oliveira deixou escapar que Montenegro poderá receber uma fábrica de equipamentos militares, como veículos bélicos e blindados (tanques de guerra).
Segundo Percival, em março um empresário deverá retornar da Rússia e visitará Montenegro, pois já manifestou a intenção de instalar a indústria no Rio Grande do Sul. O prefeito preferiu não entrar em detalhes para não atrapalhar as negociações, mas revelou que a empresa necessita de uma área em torno de dez hectares. Otimista, Percival acredita que o investimento pode acontecer na área do distrito industrial de Montenegro, onde já estão John Deere, Masisa, Hexion e outras grandes indústrias.
Empresas russas de veículos militares têm manifestado interesse em se instalar no Brasil, especialmente no Rio Grande do Sul. A meta é disputar mais contratos no mercado brasileiro e países vizinhos. A ideia é montar veículos militares com peças brasileiras. Conforme um representante da estatal russa de exportação de armas, já foi oferecido ao Estado a construção de uma fábrica de montagem de veículos Tigre, uma espécie de jipe blindado que poderia ter sua primeira produção na América Latina.
Outra empresa que manifestou interesse em se instalar no Rio Grande do Sul é a fabricante dos caminhões Kamaz. São veículos utilizados no transporte de tropas e que pela resistência também participam do tradicional Rally Paris-Dacar.
O mercado brasileiro e latino-americano para equipamentos militares se tornou bastante atrativo para as empresas. Além do Brasil, Venezuela, Colômbia e México são grandes compradores.
Montenegro já possui uma grande indústria de armamentos. A Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), inaugurada em 2000, produz cartuchos e armas longas, tendo como um de seus principais clientes as Forças Armadas Brasileiras, além de empresas e de exportar para mais de 40 países.
FONTE: Jornal Fato Novo Forças Terrestres
NOTA DO EDITOR: em 2008 também surgiram informações no sentido de se instalar uma fábrica da KAMAZ no Rio Grande do Sul para a produção do Tigr. As negociações na época não avançaram.
O ponto de vista antropológico do carnaval em tese de doutorado da UFPA
Quando se fala em carnaval, logo vem à imaginação festa, alegria, diverção, ou apenas uma época do ano para descansar. Entretanto, o que pouco se imagina é que nessas datas, novas formas de sociabilidade e definições de identidades surgem a todo o instante. Com a tese de doutorado intitulada “Vem do bairro do Jurunas: sociabilidade e construção de identidades em espaço urbano”, a professora de Antropologia e pesquisadora Carmem Izabel Rodrigues, do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Universidade Federal do Pará (UFPA), estuda tais formas de socialização, tendo como local específico o bairro do Jurunas, conhecido pela forte cena carnavalesca.
A tese de doutorado foi defendida em 2006 e editada pelo Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (Naea) da UFPA. A antropóloga, grande apreciadora do carnaval, lembra que no Jurunas está localizado a sede de uma das maiores agremiações carnavalescas da capital: a Escola de Samba “Rancho Não Posso me Amofiná”.
UFPA
domingo, 19 de fevereiro de 2012
A nova estratégia de defesa dos EUA: tentando manter o domínio - Portal Vermelho

A nova estratégia de defesa dos EUA: tentando manter o domínio - Portal Vermelho
Como uma fera acuada a nova forma de reação por parte do império, depende de alguns fatores entre eles, o principal o interno - eleitoral....
sábado, 18 de fevereiro de 2012
Exilado político
Depois assimilar a triste situação de "exilado político" por causa de suas opiniões em confronto ao KZAR, Momich ULI percebe que naquele lugar no centro da Sibéria os contatos entre os indivíduos são muitos raros, por lógica, que eles não saem de casa devido do frios cortante, ou não, essa atitude é parecida com indivíduos das terras dos Tupinambás e quem conseguem fugir dessa condição se torna "CHEFE" manipulando todos os índios...continua....
grupo FACE: http://www.facebook.com/groups/305867776140755/
Andarilho nas ruas da Sibéria
Andarilho pelas ruas frias da Sibéria depois de se deixado pela forças do KZAR, Momich vaga a esmo desviando do frio do norte polar atrás edificações da cidade, entre uma parada e outra escreve no seu bloco de anotações suas reflexões acerca da política nas terras tupinambás....
Frio da Sibéria doe!!!
Momich ULI com todas as caracteristicas dos rios e terras dos tupinambás e misturas étnicas se depara com a paisagem branca e fria em tudo que ver, mas o dolorido é o frio da sibéria....
Momich ULI
Sobre a batuta do Kzar o individuo Momich ULI foi banido para sibéria por fazer considerações a respeito da política a partir e da relação dos indivíduos nas terras de Tupinambás...
Relações simbólicas do frio da Sibéria
É meus amigos... as ações individuais na terra dos tupinambás é muito caliente..mas podemos fazer uma análise política simbólica das relações existentes com frio da sibéria... por isso esse grupos....
GRUPO: http://www.facebook.com/groups/305867776140755/
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Cortes preservam projetos na área da Defesa, diz Amorim
Os cortes do Orçamento federal, anunciados ontem, deixam as Forças Armadas em situação relativamente “confortável” e permitirão ao governo preservar os investimentos na indústria nacional de defesa, disse o ministro da Defesa, Celso Amorim, em entrevista ao Valor. O valor autorizado para gastos de custeio e investimento do ministério, de R$ 10,3 bilhões neste ano, são semelhantes aos R$ 10,5 milhões (sic) executados em todo o ano de 2011, após sucessivas suplementações de verbas.
“Temos o compromisso do governo de nos liberar mais R$ 1,7 bilhão em breve. Estou contando com isso”, disse. Amorim revelou que tem a “expectativa” que seja concluído até o fim do semestre o processo de escolha do fornecedor dos novos caças para a Força Aérea Brasileira (FAB), baseado nas conversas com a presidente Dilma Rousseff e sinais de outras esferas do governo. Essa decisão não terá impacto sobre o orçamento deste ano, mas chegará a tempo de permitir a renovação da esquadrilha da FAB, que encerra sua vida útil em 2013.
Amorim faz questão de esclarecer que não há nenhuma promessa ou compromisso da presidente com prazos para a escolha dos caças. “É minha percepção, sempre um misto de informações, esperanças e análises.”
O ministro confirmou que a compra, pela Índia, de 130 caças Rafale, da francesa Dassault, elimina uma das principais dúvidas em relação ao concorrente francês, que estava ameaçado de sair de linha e reduzir o tempo de fornecimento de peças aos compradores (até então, apenas a França). Mas diz que não há relação direta com a escolha no Brasil e lembra que o negócio não está fechado e ainda depende de negociações.
Outros projetos de renovação de armamentos e investimentos tecnológicos do Ministério da Defesa estão garantidos, com o anúncio sobre o Orçamento federal, disse o ministro. Enquanto que, em 2011, mais de 50% das despesas de custeio e investimento eram destinadas à manutenção da máquina administrativa, neste ano mais de 55% irão para projetos das Forças Armadas, afirmou Amorim. “Claro que todos os programas sofrerão algum ajuste, mas manter recursos para os projetos é importante.”
“Não é tudo o que queríamos, mas é um grande passo, sobretudo se comparado com o que tínhamos no começo do ano passado”, comparou. Só a “potencialização” dos AMX, caças-
bombardeiros da FAB, com a atualização e reequipamento da frota de aviões, demandará cerca de R$ 300 milhões neste ano. O programa de defesa cibernética, que começa agora a ganhar peso na estratégia de defesa, levará cerca de R$ 80 milhões.
O Sisfron, programa de controle das fronteiras usando alta tecnologia, terá em torno de R$ 180 milhões, o que fará decolar esse e outros projetos, explica o ministro. Os cortes no orçamento da pasta chegaram a R$ 3,3 bilhões, dos quais cerca de R$ 600 milhões em emendas parlamentares.
Com o compromisso de repor em breve mais da metade do que foi cortado, a redução final do orçamento do Ministério da Defesa ficará em torno de R$ 1 bilhão. “É uma questão de ver o copo cheio ou meio vazio; eu prefiro ver a parte cheia”, comentou, otimista, o ministro.
FONTE: Valor Econômico, por Galante
Sergio Leo
Revistas científicas incentivam a pesquisa na UFPA
Desde o seu nascimento, as revistas foram um meio de difusão do conhecimento e, quando se trata ciência, elas são um aliado em potencial. A Universidade Federal do Pará (UFPA) possui diversas revistas científicas em que são publicados artigos, ensaios, resenhas e entrevistas em diversas áreas, como Educação, História, Políticas Públicas, Direito e outras.
UFPA
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Alguns parâmetros para eleição em Belém
Para uma análise séria para a eleição em Belém é preciso alguns paramentos tais como: aliados, finanças, maquinas municipal e estadual, pulverização ou polarização em candidatos para militar possível vencedor, polarização, lideranças intermediárias, hegemonia midiática.
Fronteiras, Amazônia e espaço marítimo são as prioridades
brasília - O chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas, general José Carlos de Nardi, afirmou ontem que o Exército, a Marinha e a Aeronáutica terão como prioridade, nos próximos 20 anos, a defesa da Amazônia, das fronteiras brasileiras e da chamada Amazônia Azul (águas jurisdicionais brasileiras). O general participou do 2º Seminário Estratégia Nacional de Defesa, promovido na Câmara pela Frente Parlamentar de Defesa Nacional.
Na Marinha, segundo ele, as previsões de tarefas para a Estratégia Nacional de Defesa incluem a construção de submarinos, a modernização do poder naval, o monitoramento e o controle das águas de interesse do Brasil e a implantação da 2ª Esquadra no Norte e no Nordeste. A chamada Amazônia Azul abriga recursos de pesca e petrolíferos pertencentes ao Brasil. O que define o limite dessas águas é a existência de navios de patrulha na região.
O general afirmou que, no caso do Exército, haverá menor concentração de brigadas no Sudeste e no Sul. A ideia, segundo ele, é colocar mais tropas no centro do poder político e criar novas brigadas para monitoramento das fronteiras.
Os programas prioritários incluem ainda a recuperação da capacidade operacional, a defesa cibernética e a modernização da artilharia antiaérea, a partir de uma coordenação entre as três Forças.
Em relação à Aeronáutica, o general anunciou a previsão de deslocamento de caças para a região amazônica e de produção de aviões KC 390, da Embraer, para garantir a independência de mobilidade. O KC 390 poderá substituir o C 130 Hércules, utilizado no transporte de tropas e cargas.
Cooperação no Atlântico Sul
O ministro da Defesa, Celso Amorim, defendeu a cooperação entre países sul-americanos e africanos para garantir que o Atlântico Sul seja uma "via segura de comércio". "A fluidez do cenário internacional exige que o Brasil e a América do Sul possuam uma estratégia comum", disse o ministro. Amorim afirmou, no entanto, que nenhum país soberano deve delegar sua defesa a terceiros.
Segundo o ministro, o governo também continuará a "dar boas-vindas" ao capital estrangeiro na indústria bélica. Além de parcerias entre nações sul-americanas e africanas, o ministro disse que há previsão de cooperação na área de Defesa com países como Estados Unidos e Índia.
Independência tecnológica
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, afirmou durante o seminário que o desenvolvimento científico e tecnológico do País precisa estar associado à soberania nacional. Ele afirmou que o ministério desenvolve projetos em conjunto com o setor de defesa, que receberam investimentos de R$ 1,5 bilhão em 2010 e 2011.
Raupp disse que espera um aumento significativo dessa colaboração ao longo dos próximos anos. "Quase 50% das nossas atividades estão previstas na Estratégia Nacional de Defesa".
O presidente da Frente Parlamentar de Defesa Nacional, deputado Carlos Zarattini (PT-SP), disse que o futuro e as perspectivas da Estratégia Nacional de Defesa são fundamentais para garantir a soberania do Brasil sobre o seu território. "A soberania não é uma questão das Forças Armadas, é questão nacional de desenvolvimento."
Zarattini também destacou a importância da transferência de tecnologia, dos investimentos nacionais no setor e na capacitação de pessoal nos últimos anos. "Estamos formando pessoas com conhecimento tecnológico cada vez maior."
Na opinião do diretor de Desenvolvimento de Negócios na Odebrecht Engenharia Industrial, Manoel Antonio Nogueira, a aprovação ontem da MP 544/2011 foi o passo inicial para a reestruturação da defesa nacional. "O desenvolvimento tecnológico é fundamental para o desenvolvimento industrial. Ele gera soberania e desenvolvimento nacional", disse.
Segundo o vice-presidente-executivo para o mercado de defesa da Embraer, Luiz Carlos Aguiar, a capacidade de o Brasil fabricar produtos de defesa - como o avião KC-390, da própria Embraer - ditará os rumos do País no mercado externo. Ele lembrou que os investimentos na área de tecnologia se traduzem em empregos altamente qualificados e bem remunerados.
Financiamento
No seminário, o presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Glauco Arbix, destacou que, atualmente, 70% dos investimentos da instituição dizem respeito a áreas prioritárias do Plano Brasil Maior, que prevê ações de política industrial, tecnológica e de comércio exterior.
Na avaliação de Arbix, são necessárias outras fontes de arrecadação para projetos estruturantes, sugerindo o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). "Temos que trabalhar para ter, dentro do Orçamento, um pedaço para as prioridades de governo na defesa nacional. Caso contrário, não vamos andar."
acesse: DCI
Propesp divulga resultado preliminar do Ciência sem Fronteiras
A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal do Pará (Propesp/UFPA) divulgou, nesta quarta-feira, 15, o resultado preliminar do Edital Conjunto 15/2011, do Programa Ciência sem Fronteiras. Ao todo, 51 candidatos foram pré-
-selecionados. O Programa é do governo federal e visa conceder bolsas de estágio sanduíche em instituições norte-americanas. Para ver a LISTA COMPLETA.
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
Vai cair no colo do Edmilson Rodrigues???
Uma varedura na mídia local nas últimas duas semanas é possível verificar uma intensa propaganda negativa em cima do governo DUDU e no TUCANATO, todavia, a construção da subjetividade do senso comum para eleição em Belém passa pela postura da mídia, no momento quem agrega mais notícias positivas é o deputado Edmilson Rodrigues, e outros candidatos a prefeitura estão na penumbra esperando sua vez...
CALHA NORTE
O Programa Calha Norte (PCN) tem como objetivo principal contribuir com a manutenção da soberania na Amazônia e contribuir com a promoção do seu desenvolvimento ordenado.
Foi criado em 1985 pelo Governo Federal e atualmente é subordinado ao Ministério da Defesa. Visa aumentar a presença do poder público na sua área de atuação e contribuir para a Defesa Nacional.
Na sua etapa de implantação era chamado Projeto Calha Norte e tinha uma atuação limitada, prioritariamente, na área de fronteira. Hoje, o Programa foi expandido e ganhou importância em vista do agravamento de alguns fatores. Entre eles, o esvaziamento demográfico das áreas mais remotas e a intensificação das práticas ilícitas na região. Nesse contexto, cresce a necessidade de vigilância de fronteira e proteção da população. Ao proporcionar assistência às populações, as ações do Programa pretendem fixar o homem na região amazônica.
O PCN busca desenvolver ações de desenvolvimento que sejam socialmente justas e ecologicamente sustentáveis. Para isso, é indispensável respeitar as características regionais e os interesses da Nação...
ACESSE: DEFESA
UFPA tem acréscimo de orçamento para 2012
A Universidade Federal do Pará (UFPA) apresentará um incremento de 7% em seu orçamento para o ano de 2012.Comparado com o ano passado, houve um acréscimo de aproximadamente 108 milhões de reais. A Universidade receberá o total de R$ 821.013.578 para custeio e investimentos, incluindo pagamento de pessoal. Em 2011, a UFPA recebeu o valor de R$ 712.993.066. Os dados estão contidos no “Plano de Gestão Orçamentária 2012”, disponibilizado no site da Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional (Proplan) da UFPA. Clique aqui e veja o Plano de gestão Orçamentária 2012.
acesse: UFPA
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
Pirotecnia Eleitoral
A executiva municipal do PSL faz, dia 17, pré-convenção para referendar o nome do ex-secretario de Duciomar Costa(PTB), Sergio Pimentel, como candidato do partido à prefeitura de Belém, As duas legendas já marcham juntas rumo à sucessão, em outubro.fonte: coluna RD - DOL
Esse jogo pirotécnico entre os partidos nanicos serve para barganhar espaços políticos pós eleição, a famosa base de governabilidade, "ora meus amigos" como dizia o PAPUDINHO, tá na cara, Pimentel poderá ser vice do candidato do DUDU...
Infraestrutura Tecnológica SIVAN/SIPAM
No âmbito do Projeto SIVAM/SIPAM foram instalados na Amazônia Legal Terminais de Usuários compostos de uma antena VSAT, um telefone/fax e um computador, que garantem acesso à comunicação para uma série de órgãos de governo. Esse sistema configura uma rede cativa de telecomunicações que permite a integração de reservas indígenas, postos do Ibama, da Receita Federal, Forças Armadas e prefeituras da região.
SIPAM
Ambiente, cultura, história e a sociedade de Belém em debate na UFPA
A capital paraense, Belém, tem exatos 396 anos de história e junto com ela surgem vários pontos para debate. É essa reflexão que o “II Seminário Belém do Pará – ambiente, história, cultura e sociedade” buscará, do dia 24 a 26 de maio, das 8h às 19h, no auditório do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA), da Universidade Federal do Pará (UFPA). O evento está com inscrições abertas para estudantes do nível superior, professores, pesquisadores e demais pessoas interessadas.
UFPA
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
EDMILSON pressiona PCdoB
O próprio Edmilson busca em esferas superiores que a direção municipal do PCdoB indique Jorge Panzera com seu vice, porém há resistência no debate...
For a Latin America free from colonialism – The Malvinas Islands are Argentinean
The military escalade carried out by the United Kingdom towards the Malvinas Islands is an attack against Argentina’s national sovereignty and against the security of the whole South Atlantic region. As such, it deserves the repudiation of peace-loving forces.
The British government’s stand of ignoring United Nations resolutions regarding the Malvinas Islands and refusing to negotiate was followed by a militarist effort to intimidate Argentina and the other countries in the region.
As the war between Argentina and the United Kingdom for the possession of the Malvinas Islands approaches its 30th anniversary, British colonialists send to the peaceful waters of South Atlantic the Crown Prince to stay in the archipelago for six weeks, wearing a military uniform and joining the crew of modern warships.
The presence of the HMS Dauntless destroyer, one of the most modern and powerful aircraft carriers of the Royal Navy, and of a nuclear submarine armed with potent Tomahawk missiles, constitutes a severe threat to peace in the South Atlantic and is aimed at intimidating the Argentinean government and the other countries in the region as well.
The real objective of the United Kingdom with such a colonialist posture is, apart from deviating attention from the severe economic crisis it is mired in, to explore national resources, such as oil, and deploy its warships in a strategic position.
The United Kingdom makes use of the illegal occupation of the Malvinas Islands to provide a base for NATO operations in the region.
The occupation of the Malvinas is only the most visible part of colonialism in our region. The United Kingdom also possesses three other colonies in the waters of the South Atlantic: Ascension, Saint Helena and Tristan da Cunha, small islands that serve as support for military operations.
Ascension Island is used to support the transportation of American troops from the military base of Palanquero, in Colombia, to the African continent.
Apart from providing logistical support to allies, those colonial enclaves are near Brazilian territorial waters, were important oil deposits have been found.
Under such circumstances, the position adopted by president Cristina Fernandez de Kirchner regarding the defense of the Malvinas as an inseparable territory of Argentina gains importance.
Likewise, the decision made in several multilateral forums – such as Mercosur, Unasur and Alba – with a view to support the Argentinean claim so that England returns to negotiations, therefore complying with the United Nations resolutions on the issue, constitutes a significant fact in Latin American solidarity.
We cannot accept the anachronistic existence of colonialism in the 21st century. The Malvinas are an indivisible part of Argentina.
In defense of a peaceful continent, free from colonialism and foreign military bases.
Socorro Gomes
President of the World Peace Council
Mais de 300 mil pela soberania nacional e contra a exploração - Portal Vermelho

Mais de 300 mil pela soberania nacional e contra a exploração - Portal Vermelho
Ainda segundo a nota do PCP, a grande mobilização, desenvolvida pelo movimento sindical unitário, nas últimas semanas, propiciou a milhares de trabalhadores - particularmente a muitos daqueles que têm estado envolvidos em ações por melhores salários, pela defesa de direitos, contra o encerramento de empresas, pelo pagamento de remunerações em atraso, contra a precariedade injusta e ilegal - uma ocasião ímpar para, em conjunto, protestarem contra a política de direita e as suas mais recentes medidas, com destaque para as que derivam do pato de agressão.
Inscrições para o Processo Seletivo Especial 2012-2 vão até terça-feira
Os candidatos classificados no Processo Seletivo 2012 (PS 2012) da Universidade Federal do Pará, os quais tiveram a habilitação ao vínculo institucional não homologada ou indeferida, terão os dias 13 e 14 de fevereiro para efetuar a sua inscrição no Processo Seletivo Especial 2012 (PSE 2012-2), processo que selecionará candidatos para a graduação na UFPA com base na nota obtida no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
UFPA
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Desafios assimétricos do Brasil
O Brasil, como uma potência em desenvolvimento, está baseando sua ascensão diplomaticamente sobre a integração regional, com o Brasil como líder natural da região. E para fazer isso, ele deve deslocar os Estados Unidos como nação hegemônica na América do Sul. A União de Nações Sul-Americanas (Unasul) é um esforço do Itamaraty, o ator principal que busca alcançar a união sul-americana na emulação da União Européia.
Contribuindo para esse objetivo no cenário internacional, o Brasil é a favor de um mundo multilateral, em oposição a um mundo unipolar anglo-americano e portanto, trabalha em cooperação com outras potências emergentes para este fim, especialmente após agrupar-se aos BRICS, mas também aos IBSA (Índia, Brasil, África do Sul). O Brasil acredita que a ascensão de outras potências emergentes e o multilateralismo que ela representa seja a melhor garantia da sua própria ascensão. A própria ascensão econômica do Brasil, depende, em grande medida, do crescimento econômico dos parceiros BRICS como a China. Especialmente na sua exigência de recursos o que torna o Brasil um elegível parceiro totalmente aparelhado para lhe sanar as necessidades.
A oligarquia Norte-americana entretanto, não olha com bons olhos a possibilidade desta “perda” de hegemonia regional. Em resposta a criação da incipiente UNASUL e da criação de um Conselho de Defesa Sul-Americano (CDS), os EUA reativaram a IV Frota, que permanecia adormecida desde 1950. Isto acendeu os protestos oficiais do Brasil e da Argentina quanto à finalidade da frota. Não para por aí, os EUA pouco depois anunciaram a sua intenção de estabelecer sete bases na Colômbia, provocando mais alarme nas nações sul-americanas, incluindo o Brasil.
Além de criação destas entidades o Brasil e a política externa estão consciente de que o caminho necessário para o Brasil realizar o seu objetivo, passa pela integração regional e mais importante ainda, da garantia da hegemonia regional. Por isto o que já era estabelecido no meio militar já há algum tempo, passou a ser consciência de que a cobiça por nações estrangeiras na Amazônia, tanto na verde quanto na Azul (em momento oportuno) não são meros devaneios e já estão se ajustando e se preparando em conformidade a realidade que se avizinha.
site: Planobrasil
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