
Em seguida, porém, o senador socialista francês Bernard Angels informou que existe nesse momento, em seu país, uma “certa ansiedade” em relação à divulgação da empresa vencedora do processo de seleção para a venda dos caças. Além da francesa Dassault, fabricante dos jatos Rafale, concorrem a norte-americana Boeing, com seus F-18 Super Hornett, e a sueca Saab, com os jatos Gripen.
Em resposta, Azeredo observou que representantes dos três países envolvidos já visitaram o Senado para apresentar suas propostas. Ele lembrou ainda que os produtores franceses foram questionados em relação ao preço dos Rafale, que seria mais alto que os dos dois outros concorrentes. Por outro lado, o senador concordou com seu colega francês ao afirmar que “o adiamento da decisão é inexplicável”.
- Nós, da oposição, consideramos precipitado o anúncio feito pelo presidente Lula (da Silva), favorável ao Rafale, no Dia da Independência do Brasil. Mas já nos preocupa a demora na decisão – disse Azeredo.
O senador Heráclito Fortes (DEM-PI), por sua vez, classificou como uma “hipocrisia” a proposta das três empresas relativa à transferência de tecnologia ao Brasil. Em sua opinião, nenhuma delas promoveria a transferência total de tecnologia. Ele recordou ainda a existência de componentes norte-americanos nos caças Rafale e perguntou se não haveria dificuldade em promover essa transferência de conhecimentos sem obter a permissão dos Estados Unidos.
O senador Heráclito Fortes (DEM-PI), por sua vez, classificou como uma “hipocrisia” a proposta das três empresas relativa à transferência de tecnologia ao Brasil. Em sua opinião, nenhuma delas promoveria a transferência total de tecnologia. Ele recordou ainda a existência de componentes norte-americanos nos caças Rafale e perguntou se não haveria dificuldade em promover essa transferência de conhecimentos sem obter a permissão dos Estados Unidos.
Durante o encontro, Azeredo e Heráclito manifestaram ainda, em resposta a questionamentos de seus colegas franceses, preocupação em relação à aproximação do governo brasileiro com o Irã e com a situação política na Venezuela. Heráclito disse esperar que “não se traga para a América do Sul tensões que existem em outras regiões do mundo”.
FONTE: Agência Senado / SUGESTÃO: Rodrigo Martins Ferreira
FONTE: AEREO
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