quinta-feira, 26 de maio de 2011

Propesp: Faltam doutores na Região Norte


Mesmo com todos os olhares voltados para a Amazônia e o consenso sobre a importância de se investir em conhecimento científico para o desenvolvimento, o fomento à pesquisa ainda permanece desigual e insuficiente para mudar a realidade da região. Esse cenário se confirma com a distribuição de recursos para a produção científica e com o número de doutores presentes nas universidades do norte do Brasil.



Embora o número de cursos de pós-graduação tenha dobrado na última década – atualmente são ofertados 4.722 em todo o país, entre cursos de mestrado, doutorado e mestrado profissional - o percentual ainda é pequeno nos Estados da Região Norte, que possui 203 cursos de pós-graduação stricto sensu, o que corresponde a 4,26% dos cursos no País. Considerados apenas os de doutorado, esse percentual cai para 3,16%. O Sudeste concentra o maior número, com 2.396; em seguida, está a Região Sul, com 956; o Nordeste detém 830 e o Centro-Oeste, 337 cursos.


http://www.portal.ufpa.br/

Um comentário:

  1. Não é novidade dizer que a Amazônia precisa demais pesquisadores, porque só o Estado de Minas tem mais Instituição Pública de Ensino Superior que toda Amazônia.
    O que precisa é mais política e articulação para atrair investimento em Ciências e Tecnologia e Pesquisa à Amazônia.
    Existe mais produção científica no exterior sobre a Amazônia do que no próprio País.

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